É visível que a utilização de bicicletas nas cidades aumenta continuamente pelo mundo afora. No Brasil não é diferente!
Algumas razões explicam esse fenômeno, entre as quais destacaria: i) maior conscientização das pessoas sobre saúde, bem-estar e qualidade de vida; ii) necessidade de redução de emissão de gases tóxicos, que causam poluição e comprometem o meio ambiente, em boa medida provocada pela circulação de veículos automotores; iii) em consequência, adaptações nas vias urbanas vêm sendo implantadas, principalmente nas grandes cidades, promovendo a restrição de circulação dos veículos convencionais e, ao mesmo tempo, buscando estimular a utilização de veículos não motorizados, em especial as bicicletas, que assim ganham vias exclusivas para circularem com maior conforto e segurança.
Pessoalmente, pensando cá com meus botões, eu que na fase de crescimento e na adolescência andava de bicicleta todos os dias e para todos os lugares, acabei perdendo esse hábito faz tempo… Agora, nos dias atuais, devidamente enquadrado na faixa etária dos idosos, me dou conta de que preciso voltar à condição de ciclista, ainda que a prática objetive complementar outras atividades físicas saudáveis e também o lazer.
E por que essa ficha caiu agora?
O estalo me veio, em particular, ao acabar de ler o artigo “Andar de bicicleta conserva a saúde dos idosos”, publicado ontem no site TudoPorEmail.
Temos aí um conteúdo bem interessante, com algumas informações e argumentos consideravelmente estimulantes para que passemos a incorporar o hábito de pedalar uma dessas “magrelas”, a exemplo de: fortalece a saúde mental/a cognição; trata-se de exercício de baixo impacto e estresse; promove a queima de calorias (ajuda na perda de peso); contribui para desacelerar o processo de envelhecimento e reduzir o risco de morte; trabalha o equilíbrio; estimula o bom funcionamento do sistema imunológico.
Claro, os cuidados básicos para quem se lança nessa prática precisam ser tomados, como atenção com o trânsito de veículos e pessoas, uso de capacete e outros itens recomendados, evitar sair pedalando por aí se não estiver se sentindo bem, particularmente se apresenta tontura e sinal de fraqueza. Ou seja,, o ciclista tem que ser, antes de tudo, um responsável para consigo mesmo e para com os outros.
Assim sendo, a alternativa de pedalar “indoor” em bicicleta ergométrica (em casa, na academia etc.), caso não seja possível sair pedalando pelas ruas, ao ar livre, é alternativa que deve ser considerada, segundo as pesquisas.
Dito tudo isso, é legal perceber que andar de bicicleta é estratégia a ser considerada para quem deseja estar em forma, mesmo para quem já passou dos 60, por ser mais um recurso a ser incorporado ao arsenal de ações voltadas para o envelhecimento ativo e, claro, para que a sua longevidade seja mais duradoura e prazerosa possível. Por que não?
Confira o artigo mencionado (link abaixo):

Excelente artigo!!
Excelente artigo. A partir desse ano me considero um ciclista. Pedalar é para mim o melhor esporte. Abs.
Excelente pedida, caro Zé Rosa. Parabéns!
Meu caro Dattoli, você.me fez voltar a bons tempos de minha adolescência, quando a bicicleta era meu veículo preferido, inclusive para algumas idas e vindas a lugarejos próximos à cidade. Já aposentado, ao passar alguns.meses no Cananá, fiz, em companhia de uma amiga ali.residente, uma excursão de bicicleta às margens de grandes lagos que circundam a cidade de Montreal, chegando-se a algumas localidades vizinhas. Memorável passeio. Coincidentemente, estou pretendendo comprar uma, não apenas como homenagem aos meus bem próximos 93 anos, que espero não me decepcionar ao utilizá-la novamente, como, também, para reviver tão saudável exercício em benefício de minha saúde, aproveitando os espaços da Vila Morena. Forte abraço.
Amigo Landim, quem tem a sua mentalidade não envelhece; apenas acumula datas de aniversário. Que legal!!!