Ciência responde: é melhor treinar com mais peso ou mais repetições?

Tendo em mente, antes de qualquer coisa, o propósito de aproveitar o fenômeno da longevidade, ao máximo, com boa saúde e com qualidade de vida, acabo de iniciar um novo ciclo de exercícios físicos voltados para a musculação. Ainda hoje retomei essa prática a ser cumprida regularmente, com orientação de profissional qualificado, pois a necessidade de minimizarmos a perda de massa muscular, com o avançar da idade, é ainda mais evidente e recomendada.

A esse respeito, pensando na prática dos exercícios físicos, uma dúvida que sempre me ocorreu foi esta: para o ganho de massa muscular, de forma mais eficaz, é melhor carregar mais no peso ou dedicar mais repetições?

E foi exatamente esse questionamento específico, sobre estratégia de treino, que vi respondido em uma matéria, do “canaltech“, motivo deste post de hoje.

Com essa resposta, matei a minha dúvida. Vale conferir, pode interessar e ser útil para você!

A matéria foi publicada no site https://canaltech.com.br/, dia 25 de maio passado.

Leia a seguir:

Ciência responde: é melhor treinar com mais peso ou mais repetições?

Para ganhar massa muscular, não existe um modelo de treino perfeito que deve ser seguido na musculação. É o que revelam cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), após acompanharem homens saudáveis e jovens na academia. Na prática e no seu organismo, não faz diferença apostar em mais peso ou em um número maior de repetições nas séries.

Os resultados do estudo, publicado na revista científica Metabolites, indicam que o treino perfeito de musculação é aquele que consegue atrair a pessoa para a prática de exercício físico e que faz ela manter a constância. Os resultados de ganho de massa muscular dificilmente serão visíveis com apenas uma ida para academia por semana.

Pensando especificamente na musculação, os exercícios de fortalecimento muscular devem ser feitos pelo menos duas vezes por semana, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Além do treino muscular, ainda são recomendados mais pelo menos 150 minutos semanais de atividade aeróbica. Aqui, o objetivo não é estético, já que o foco está na prevenção de doenças e na qualidade de vida.

Entenda o estudo que descobriu o treino de musculação ideal

Na pesquisa da Unicamp, os autores acompanharam 18 homens, com idade média de 23 anos, sem nenhuma doença preexistente conhecida, como diabetes. Os voluntários foram divididos em dois grupos, conforme o tipo de treino testado:

  • Primeiro treino: foco em exercícios com mais peso e menos repetições;
  • Segundo treino: prevê séries mais longas (até a exaustão) com menos carga.

Para avaliar as modificações provocadas pelo experimento, os cientistas coletaram amostras de sangue dos voluntários antes e após as sessões de musculação. Através das amostras, eles investigaram quais metabólitos estavam presentes, como creatina, fosfocreatina e asparagina. Em paralelo, a ativação muscular foi medida pela técnica de eletromiografia. Esta usa eletrodos para monitorar a atividade elétrica dos músculos em tempo real.

Como o tipo de treino impacta o ganho de massa muscular?

Quando os pesquisadores compararam os resultados dos dois grupos, foi possível observar que não existiam diferenças significativas no aumento da massa muscular e nem no nível estresse metabólico (metabólitos encontrados no sangue) entre os voluntários que praticaram os dois tipos de treinos de musculação.

No imaginário popular, “o treinamento de força é um meio reconhecido de promover o crescimento muscular. No entanto, ainda não está totalmente claro se é mais eficiente atribuir valor às cargas ou ao número de repetições para atingir a hipertrofia”, explica Renato Barroso, professor da Faculdade de Educação Física na Unicamp, para a Agência Fapesp. Na verdade, “nosso estudo fortalece a teoria de que ambos os tipos de treinamento funcionam de maneira semelhante”, completa. Agora, a questão deve ser melhor compreendida em mulheres.

Veja a publicação original em: https://canaltech.com.br/saude/ciencia-responde-e-melhor-treinar-com-mais-peso-ou-mais-repeticoes-250702/.

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Sábado e música: VOA VAGALUME – Gabriel Sater e Almir Sater – bonito e inspirador!

Para inspiração musical neste sábado, trago videoclipe com Gabriel Sater (já esteve aqui em outra ocasião). Ao lado de Almir Sater, seu pai e um dos ícones brasileiros da chamada música caipira, “de raiz”, interpretam a canção Voa Vagalume, composição de Gabriel Sater/Luiz Carlos Sá/Almir Sater.

A gravação ficou muito bonita e, bem na linha dos Sater, a letra e a melodia da canção evocam a natureza, o amor, a serenidade, conjunto que sempre agrada. Tendo a habitual presença da viola de 10 cordas e do violão, a sonoridade produzida chega muito bem aos ouvidos, tendo o poder de nos apaziguar, de contribuir para elevar a aura do ambiente!

Essa música integra o álbum “ERVA DOCE”, lançado por Gabriel Sater em 2022.

O vídeo foi publicado no youtube em 21 de janeiro deste ano, canal Gabriel Sater Oficial.

Curta este momento de delicadeza e realmente inspirador – a seguir:

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Kintsugi: uma técnica (arte) japonesa que serve de inspiração para a vida – vale conhecer!

Os povos asiáticos, no geral, têm muita sabedoria acumulada ao longo do tempo e, portanto, sempre nos passam grandes ensinamentos. Do Japão, em especial, não faltam exemplos que particularmente me impressionam.

Um desses exemplos de sabedoria, que dá motivo para este post, é a técnica conhecida como “kintsugi“, surgida no século XV, cuja palavra significa emendar com ouro. Referida técnica, apreciada pelo seu esmero e originalidade, consiste na arte de restaurar peça quebrada de cerâmica ou porcelana utilizando laca ou cola misturadas com pó de ouro, prata ou platina. O diferencial desse tipo de restauro é deixar evidentes as emendas realizadas.

Mas a motivação fundamental para abordarmos a referida arte japonesa está no seu sentido filosófico, mais precisamente na metáfora que pode ser trazida para a vida humana, a da resistência, do amor próprio. Ao deixar visíveis as marcas das emendas e, com isso, valorizar ainda mais a peça restaurada, essa técnica passa a mensagem de que os desgastes e as imperfeições verificadas com o passar do tempo têm valor, não devem ser escondidas!

Ou seja, trazendo a lógica do kintsugi para a nossa vida, deve-se ter em mente que as marcas do tempo, as imperfeições, os desgastes e as perdas pelas quais passamos não tiram o nosso valor, até porque a ideia de perfeição não se sustenta, humanamente falando. Há um valor ainda mais forte nisso tudo, que é valorizar a imperfeição!

Uma abordagem muito boa sobre o assunto, na minha avaliação, vem em matéria do EL PAÍS, com o título “Kintsugi: a beleza das cicatrizes da vida“, publicada cinco anos atrás.

Imagem EL PAÍS – ILUSTRAÇÃO DE DIEGO MIR

Confira – acesse o link a seguir:

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/01/eps/1512125016_071172.html

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O incrível poder da leitura!

Não perco a chance, sempre que surge qualquer oportunidade, de estimular nas pessoas o hábito da leitura. Por isso mesmo, sempre repercuto aqui qualquer coisa interessante que descubro sobre o assunto.

Acima de tudo, isso tem a ver com duas convicções que me acompanham, cada vez mais: 1) somente pela ampliação do nível de conhecimento e de discernimento dos cidadãos, o que pode ser melhorado continuamente pela leitura regular, é possível elevar o padrão intelectual e instrucional de um país e do seu povo, de forma consistente, sob os mais variados aspectos, aí incluídas as dimensões econômica, social e política; 2) é preciso incrementar, de forma determinada, o nível de leitura registrado no Brasil. Na contramão disso, constatamos por aqui índices seguidamente reduzidos de horas de leitura e, como amostra mais específica, de competências de leitura de alunos do 4º ano, tudo isso comparado com outros país, em avaliações internacionais periodicamente realizadas.

Assim, volto hoje ao tema, trazendo um vídeo muito legal: “O INCRÍVEL PODER DA LEITURA | o que acontece quando você cria o hábito de ler”, do canal youtube DINAMICAMENTE (duração de apenas 7:30), publicado dois anos atrás.

Como você verá, são elencados diversos benefícios que a leitura regular propicia, seja prevenindo doenças do cérebro, estimulando o ganho de inteligência, a capacidade de memória, seja ainda aumentando a satisfação, o relaxamento, a ocupação do tempo de forma proveitosa…

A meu juízo, o conteúdo faz todo o sentido, é oportuno e estimulante. Vale conferir, pois avalio que esse tipo de abordagem tem, em alguma medida, o poder de contribuir para ao menos vermos minimizada, de forma continuada, essa antiga e incômoda situação!

Para fechar, reproduzo frase que foi mencionada em comentário ao vídeo: “Os livros não mudam o mundo. Quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas.” (autoria Mário Quintana, 1906-1994). 

Veja o vídeo:

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Sábado e música: VERA DANILINA interpretando ao violão a Turkish March (Mozart) – espetacular!!!

Imagem: Siccas Guitars/Internet

Neste sábado vamos fugir um pouco da música popular. Vamos de música instrumental, mais na linha do erudito. E faço questão de trazer essa atração hoje, pelo que você irá assistir!

Esse vídeo me foi recomendado pelo amigo e parceiro de rodadas musicais Lourival Eça. Ao assistir, fiquei boquiaberto e a vontade foi a de aplaudir de pé, pela beleza da execução apresentada por essa jovem musicista que, de forma surpreendente, se revela uma violonista fenomenal e de presença marcante!

Trata-se da talentosa Vera Danilina, nascida na cidade de Penza, Rússia, em 1999. Tendo iniciado seus estudos musicais/instrumentais aos 5 anos, Vera começou a ganhar prêmios em concursos de violão (classic guitar) no seu próprio país e pelo mundo, a partir de 2012, já acumulando cerca de 10 prêmios internacionais bastante significativos.

Como informado na biografia dessa violonista, disponível no site “Siccas Guitars”, graças à técnica brilhante, ao som bonito e à presença de palco, as performances de Vera tornam-se impressionantes. Por essa razão, ela tem feito apresentações com orquestras, em concursos e em concertos, além de se apresentar também a solo, desde 2015.

Na descrição inicial do vídeo em destaque, publicado no canal youtube Siccas Guitars, em 29/outubro/2022, consta: “Vera Danilina, uma estrela em ascensão no mundo do violão clássico, gravou um concerto fascinante no estúdio Siccas Guitars. Rondo Alla Turca da Sonata No. 11, K.331 de Mozart faz parte desse concerto que queremos compartilhar com vocês antecipadamente para mostrar o que esperar.”

Para exemplificar a reação do público, consta em um dos quase mil comentários ao vídeo, o seguinte: “Assisti a muitos vídeos dela. Ela é como uma das únicas violonistas clássicas que toca com corpo e drama emocional em um estilo tecnicamente exigente de tocar guitarra.”

Assim, com vocês, a maravilhosa performance dessa violonista, ao executar a Turkish March (na verdade “Rondo alla Turca”), uma composição do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, escrita em 1783, como o terceiro movimento de sua Sonata para piano nº 11.

Confira a seguir:

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Arrependimentos: Lições para a vida que você pode aprender antes que seja tarde!

Imagem: vídeo (youtube) canal Fortuna Inteligente

É sempre bom estarmos atentos para possíveis arrependimentos ao final da vida, pois esse tipo de sentimento costuma estar na mente de muitas pessoas, e até mesmo ser verbalizado, nos momentos finais da existência, ante a iminência da morte. Aliás, inúmeros vídeos circulam por aí falando sobre o tema, alguns dos quais já mostrados aqui no blog.

E que tal estar consciente e determinado, vivendo o que pode e deve viver, de maneira a não carregar certos arrependimentos?

Convenhamos, tudo o que acontece nesse particular tem a ver com o comportamento, ou, sendo mais direto, com as atitudes e escolhas adotadas individualmente.

Em essência, envolve questões em várias dimensões, indo do lado sentimental (se economizar em relação às pessoas que lhe são caras – não se declarar, dar atenção, incentivar, reconhecer, agradecer…) – a outros fatores, como a protelação, a ilusão de que sempre haverá tempo para realizar determinada coisa que tem em mente, a frustração por perda de oportunidade (evento que surge em dado momento, passa e não volta a se apresentar), medos imaginários que inibem e bloqueiam a ação, perder tempo com coisas que nada acrescentam em relação aos seus projetos/metas/propósito, além de embarcar na onda de grupos e modismos, em detrimento dos seus desejos mais íntimos e de uma espontaneidade e autonomia efetivas.

Com efeito, de acordo com pesquisas realizadas e sintetizadas em postagens pela internet, estes são os cinco principais arrependimentos de pessoas no leito de morte:

Queria ter aproveitado a vida do meu jeito e não da forma que os outros queriam.

Queria não ter trabalhado tanto.

Queria ter falado mais sobre meus sentimentos.

Não queria ter perdido contato com meus amigos.

Queria ter me permitido ser feliz.

No ensejo, trago recente abordagem sobre esse tema, a seguir, apresentada em bem elaborado vídeo do canal (youtube) Fortuna Inteligente, com o título 9 LIÇÕES para Vida que as Pessoas Aprendem TARDE DEMAIS, que foi publicado quatro semanas atrás. Vale a pena assistir, ficar atento, estar consciente!

Confira:

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Refletindo sobre a IRA, uma das mais temíveis emoções. Vem comigo!

Para iniciar as postagens da semana, ocorreu-me refletir sobre a ira, esse que é dos mais temíveis sentimentos humanos. Por isso mesmo, deve-se evitar ao máximo ser dominado por esse tipo de emoção, pois as consequências daí advindas podem ser as piores possíveis. E, convenhamos, a abordagem parece mais do que oportuna, diante da atmosfera pesada facilmente percebida no transcorrer dos dias atuais, com evidentes radicalizações e demonstrações de ódio, a criar um ambiente de perigoso contágio emocional!

Conceitualmente, a ira é sinônimo de cólera, um tipo de indignação com fúria e violência em alguma medida. Fazendo síntese de definições e esclarecimentos disponíveis em publicações pela internet, a ira é um sentimento intenso de ódio, mágoa e rancor contra algo ou alguém. Sendo parte da natureza humana, todos os indivíduos podem sentir ira. Contudo, vale observar que algumas pessoas conseguem controlá-la e outras se descontrolam e são dominadas por esse sentimento, agindo e falando de maneira agressiva.

De acordo com o “dicionárioinformal”, seria um sentimento agonizante no qual o indivíduo passa a ser dominado pela raiva.

Sendo a ira um dos tipos de emoção natural, conforme registrado no artigo “A ira é extremamente tóxica para o organismo”, publicado no site A Mente É Maravilhosa, em 23/9/2020, … O ser humano, então, está diante de um grande paradoxo. Ele sente a ira de qualquer jeito. Não é possível mutilar essa parte de si mesmo. No entanto, deve aprender a lidar com ela, ou adoecer o corpo e a mente. A boa notícia está no fato de que é possível fazer isso. É possível canalizar a ira de uma maneira construtiva. Competir, empreender e se arriscar são formas de fazer isso. Se não conseguirmos, o nosso corpo vai sofrer as consequências.

Segundo diversas pesquisas científicas, a ira será prejudicial de alguma forma para o indivíduo: quer exploda, quer fique contida. E os adoecimentos para quem cultiva essa emoção se manifestam de diferentes maneiras, provocando cálculos biliares, transtornos digestivos, anomalias nas artérias carótidas e elevação da produção de hormônios, especialmente da adrenalina, o que pode levar a ataques cardíacos ou doenças cerebrais.

Voltando para o enfoque do tema na perspectiva filosófica, recorro ao estoicismo (recentemente destacado aqui no blog), essa linha filosófica que preconiza a tranquilidade da alma.

Mesmo sabendo que a ira é um tipo de sentimento afeito à espécie humana, como de início mencionado, é oportuno questionar:

Será que a ira faz bem em certa medida, ou é sempre prejudicial?

E, em complemento, “como podemos controlá-la?

Bem, nos dizeres do arcebispo português Martino Bracarense (520 d.C – 579 d.C), “A ira transforma todas as coisas do melhor e mais justo em seu contrário. Quem quer que ela tenha atingido, a ira não consente que se lembre de nenhum de seus deveres. Incida ela em um pai, ele se torna adversário; em um filho, torna-se parricida; em uma mãe, torna-se madrasta; em um cidadão, torna-se inimigo; em um rei, torna-se tirano.

Vamos, daqui para a frente, recorrer um pouco à excelente abordagem, clássica, contida no livro Sobre a Ira. Sobre a tranquilidade da alma, que integra a série “Diálogos”, escrita por Sêneca (5 a.C – 65 d.C) no limiar do Século I d.C.

A ira é um tipo de sentimento/emoção que, na concepção do referido filósofo, na verdade se caracteriza como uma pequena loucura, por ser desprovido de autocontrole. Quem se encontra nesse estado não se importa com parentesco, fica surda à razão e ao conselho, podendo ser motivada por causas insignificantes. Trata-se da mais terrível e violenta das paixões!

Ainda de acordo com Sêneca, também influenciado pelo pensamento de Aristóteles, a ira seria um desejo de retribuir o sofrimento.

Cabe realçar que, no âmbito da filosofia estoica, a ira não é uma reação impulsiva e instintiva, mas é antes o consentimento cognitivo que tais reações iniciais à ação ou palavras ofensivas são de fato justificadas.

Segundo Sêneca, “A humanidade nasce para assistência mútua e a ira para ruína mútua, a primeira ama a sociedade, a última destrói”.

Assim, por ser não natural, a ira deve ser evitada.

Na prática, o maior remédio para a ira é o adiamento. Devemos adiar a raiva não para que possamos perdoar a ofensa, mas para que possamos formar um julgamento correto sobre ela. Uma mente quente é naturalmente mais propensa a ira. Ao adiarmos a ira, damos tempo para que as coisas esfriem e muitos benefícios virão disso. E uma consequência disso será que não seremos exasperados por motivos fúteis.

Sêneca argumenta que a raiva é incompatível com o amor. “O último nos exorta a amar, a ira nos exorta ao ódio”. Quem busca nutrir o amor em sua vida consegue manter a ira afastada.

Indo mais além, o filósofo assevera que “a ira não compensa em nenhum caso e só faz mal àqueles que a nutrem dentro de si.”

Segundo esse raciocínio, devemos ensinar às crianças, desde cedo, a não darem lugar à ira. E isso é papel da educação. Portanto, a lógica é: se os jovens não tornarem a ira um hábito, conseguirão controlá-la com muita eficácia.

Ficam essas reflexões, igualmente essa dica de leitura, como singelo contributo para o bem viver!

Ah, é importante saber o que você pensa sobre o tema, trazer enriquecimento aqui com a sua percepção e experiência. Portanto, gostaria muito de ter o seu comentário. Desde logo agradeço!

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Sábado e música: Choro das 3 – Abrigo de Vagabundo (Adoniran Barbosa) !!!

Ah, o vídeo selecionado para hoje vem para animar o sábado e, mais do que tudo, tem o propósito de matar saudade do genial poeta popular Adoniran Barbosa (1910 – 1982), nome artístico de João Rubinato, compositor, cantor e comediante, filho de imigrantes italianos, nascido em Valinhos, interior de SP. Musicalmente, ele ficou famoso por expressar em suas canções a realidade das pessoas simples, desassistidas, as agruras da vida cotidiana.

Nesse contexto, vamos ouvir a canção Abrigo de Vagabundo, lançada por Adoniran em 1959, um samba bem legal e de escrita inteligente, mesmo não sendo dos maiores sucessos do artista, cuja mensagem retrata, com notável realidade, como ocorriam os assentamentos irregulares na periferia da grande São Paulo, realçando, ao mesmo tempo, a importância de ter um lugar próprio para morar.

E a composição mereceu essa gostosa interpretação, como sempre, pelo excelente grupo musical Choro das 3, o qual já fazia certo tempo que não pintava por aqui.

Essa performance foi apresentada no especial do grupo com músicas de Adoniran Barbosa. O vídeo foi publicado no youtube, canal Choro das 3, em 31/agosto/2020.

Curta a seguir:

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“Vitamina D”: informações e esclarecimentos que valem a pena você saber!

É facilmente percebível uma atenção crescente pelos profissionais da saúde, também pela população em geral, em relação ao marcador da chamada vitamina D em nosso sangue. Atualmente, já está no imaginário de muitas pessoas que essa vitamina ajuda no sistema imunológico, na prevenção de viroses etc.

Da minha parte, também já havia lido/ouvido, algum tempo atrás, que a famosa vitamina D é, na verdade, um hormônio.

Bem, para nos esclarecer com a devida propriedade a esse respeito, repercuto hoje o interessante vídeo “Vitamina D: o que se sabe sobre suplementos, benefícios e riscos“, da BBC NEWS Brasil. Como você verá, esse hormônio tem merecido muitos estudos científicos e ainda restam algumas questões sem respostas conclusivas.

Mas é fato que as informações aí oferecidas são valorosas, esclarecem diversas dúvidas mais comuns e contribuem para elevar o entendimento geral sobre o assunto.

O vídeo foi publicado no youtube, canal BBC News Brasil, em 27 de abril passado, e tem duração de 10:13.

Veja a seguir:

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“A técnica da regra de três”: dica interessante para uma comunicação de sucesso!

Temos hoje um assunto muito interessante, uma dedução bastante convincente sobre o uso de três elementos (apresentação de ideias em trios) para você ter uma comunicação mais efetiva junto ao público.

Parece um número mágico – e até pode ser – mas são bem fundamentados os argumentos trazidos nesse artigo. Como você verá, o número três é utilizado como técnica de comunicação, falada e escrita, já faz muito tempo, e isso não é por acaso. Existem razões que justificam o seu emprego.

O artigo foi publicado no site A Mente É Maravilhosa, dois dias atrás.

Vale conferir, o texto é curtinho e oferece um conteúdo bem legal. Para encerrar o artigo, são apresentadas algumas dicas de como utilizar a regra para se dirigir ao público.

Leia a seguir:

“A técnica da regra de três para falar em público

Na comunicação, três é um número “mágico”. Este artigo explica por que e o que você pode conseguir quando usa suas qualidades para se comunicar com seu público.

A arte de comunicar uma mensagem é uma virtude necessária dos grandes oradores e conferencistas. Qualquer pessoa comum também exige, em múltiplas situações, transmitir ideias de forma eficaz e impactante no interlocutor. Como alcançar esta virtude? Existem estratégias úteis, como a técnica da regra de três para falar em público.

Embora seu nome evoque a conhecida fórmula matemática, neste caso estamos falando de uma figura retórica ou literária que consiste em agrupar os elementos em três.Existem muitas formas de aplicá-la e ela pode se tornar a chave secreta para embalar seu discurso, fazer uma venda ou contar as melhores piadas e histórias entre seus amigos. Aprenda mais durante esta leitura.

A regra de três para falar em público: em que consiste?

A regra de três para falar em público é explicada por Dave Linehan, autor do livro Bulletproof: The Official Guide to Public Speaking, como a  apresentação de ideias em trios, por serem mais interessantes, agradáveis e memoráveis para o público.

É difícil atribuir autoria a essa técnica, pois ela é utilizada desde a Grécia antiga; Não é à toa que essa civilização seja considerada o berço da retórica. A implementação do método pressupõe bons resultados; prova disso é a sua aplicação em discursos políticos, como refere uma publicação da Atlantis Press.

Da mesma forma, tem lugar na história dos contos tradicionais, das obras artísticas e de todo o tipo de criações humanas. A Bíblia já fala de “Pai, Filho e Espírito Santo”, Rubens pintou “as três Graças” e três palavras definem o espírito nacional da França: “liberdade, igualdade, fraternidade”.

No cotidiano, é fácil encontrar muitos outros exemplos relacionados à regra em questão: as três cores do semáforo (vermelho, amarelo e verde) e os três tempos verbais (passado, presente e futuro); Alguns dos filmes e livros mais conhecidos até vêm em formato de trilogia.

É evidente que o número três possui algum tipo de magia que atrai e prende em termos de linguagem escrita e falada. Mas o que torna este número tão especial? Existem várias razões; nós as detalhamos abaixo.

O cérebro cria grupos

O cérebro funciona por hierarquia, o que significa que ele agrupa elementos para lidar com as informações com mais eficiência. Assim, apresentar uma série de dados desordenados não é o mesmo que estruturar o discurso ou a apresentação a partir de algumas ideias conectadas. Finalmente, o número mínimo de elementos para criar esse agrupamento ou padrão que satisfaça o cérebro é três.

É um número confortável para a memória

Nesse sentido, nem todo agrupamento de elementos é válido, pois a memória tem capacidade limitada. Especificamente, memória de curto prazo, aquela que permite reter informações e mantê-las ativas por um curto período.

É limitada tanto no tempo quanto na quantidade de informações que contém. E embora se pensasse que esse limite era de aproximadamente 7 elementos, estudos recentes, como o publicado por The Behavioral and brain sciences, sugerem que o número está mais próximo de 4.

Mas então por que a regra de três? Porque esse é um número que fica mais confortável por não chegar tão perto do limite.

É mais persuasivo

Quando você tenta persuadir o interlocutor, influenciar sua opinião ou motivá-lo a tomar uma determinada ação, é conveniente oferecer-lhe vários motivos. E, especificamente, três é o número-chave para que o argumento soe convincente. Apresentar menos razões torna o discurso pobre e escasso e parece incentivar o ceticismo.

Dá uma sensação de plenitude e redondeza

Em conclusão, as tríades criam a sensação de que o texto, frase, apresentação ou argumento está completo. O uso de três elementos torna a ideia redonda, completa e mais satisfatória. Você mesmo pode verificar isso nos textos que lê ou nas palestras que ouve.

Como usar a regra de três para falar em público?

Essa técnica simples pode ser aplicada em diferentes contextos: para conseguir apresentações de maior sucesso, gerar vendas em um negócio ou aprimorar sua oratória particular. A premissa é simples. Ao agrupar os elementos em tríades, você aumenta o valor da sua comunicação. No entanto, para gerar uma melhor compreensão da mesma, tome nota de algumas ideias:

  • Se você deseja promover um produto, destaque suas características com três adjetivos. Por exemplo: “bom, bonito e barato”.
  • Use três frases ao comunicar uma ideia completa. Por exemplo: «Ontem fui procurá-lo. Achei que você estaria em casa descansando. Me enganei”.
  • Você está procurando explicar o que é seu negócio, seu site ou conteúdo nas redes sociais? Comprima as informações em três frases concisas e coloque-as em um local visível.
  • Ao criar um slogan, escolha três palavras principais. Estes podem ser substantivos (como no lema da República Francesa) ou verbos (comer, beber, desfrutar).
  • Organize seu discurso em três etapas e faça o mesmo se estiver escrevendo um texto. Isso é visto claramente em obras literárias que apresentam uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão.
  • Mantenha como referência as três idéias centrais de seu argumento. Um exemplo: se você quer convencer seu parceiro porque você deve ir de férias para um lugar específico, concentre-se em três razões principais.

Aumente o valor da sua comunicação com a regra de três para falar em público

As ideias acima são apenas algumas, mas você pode usar essa técnica de qualquer maneira que imaginar. À primeira vista, esta é uma estratégia muito simples, mas na verdade produz um efeito notável.

Isso irá ajudá-lo a impactar o público, ajudar a lembrar de sua mensagem, persuadir e, finalmente, conseguir uma comunicação mais eficaz.

Bibliografia:

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/a-tecnica-da-regra-de-tres-para-falar-em-publico/

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