Volto às postagens, nesta quinta-feira, com singelo relato de viagem que acabo de fazer.
Antes de qualquer coisa, cabe salientar, pude finalmente realizar um desejo pessoal postergado há bastante tempo, que era conhecer um pouco da Chapada Diamantina, tão apreciada pelos visitantes. O breve passeio por aquele paraíso baiano aconteceu agora entre os dias 20 e 22. A rigor, ainda estamos batendo a poeira! rsrs
Cumpri a visita em companhia do meu irmão Davi, também apreciador de caminhadas e das belezas que a natureza nos oferece. A nossa exploração de parte da Chapada, que foi curta, porém bem aproveitada e até intensa, se deu de automóvel, partindo do município de Brumado em direção ao município de Mucugê, pela rodovia BA 142 (cerca de 200 km, duração aproximada de 3h). Como se trata de região serrana, passando por algumas cidades e pequenos vilarejos, o trajeto requer a devida atenção e por vezes tem que ser percorrido com velocidade mais limitada.
De pronto, posso dizer que a região é muito bonita, ladeada por cadeias rochosas e colorida por uma vegetação exuberante, predominantemente de cerrado. O município de Mucugê, nosso ponto de atenção e objetivo principal da viagem, é pródigo em atrações para o turismo. Convém registrar que a altitude do local é de 984m, propiciando temperaturas sempre amenas, especialmente à noite.
Seguem alguns registros fotográficos que fizemos entre a estrada e um primeiro olhar da cidade:






A biodiversidade existente na região, com espécies próprias que ali se reproduziram e se adaptaram, é mesmo incrível! A isso se associam as formações rochosas abundantes e as diversas nascentes que correm de pontos mais elevados, formando as cachoeiras, riachos e pequenos lagos que tanto atraem os visitantes. Um cenário, sem dúvida, deslumbrante, que requer pelo menos três dias para que se conheçam as diversas atrações naturais de Mucugê e redondezas, além de disposição e bom preparo físico, pois para chegar à maior parte dessas cachoeiras o esforço requerido é considerado, pelo menos, de nível médio. Mas, é claro, vale muito a pena!
Veja algumas fotos que ilustram o espetáculo de cores e de diversidade da vegetação daquele cerrado, um deleite para a visão e para o olfato, em virtude dos cheiros diversos que as plantas locais oferecem:





Nos dois dias de permanência em Mucugê, conseguimos conhecer o Museu Vivo do Garimpo, o projeto Sempre Viva, com as duas cachoeiras Piabinha e Tiburtino, a Cachoeira do Córrego de Pedras e as Cachoeiras da Moça Loira, finalizando com o curioso Cemitério Santa Isabel, conhecido como Cemitério Bizantino. Este, erigido em 1855/56, em uma das entradas da cidade, é uma das principais atrações turísticas dali. Segundo informações que colhemos, os jazigos teriam sido inspirados em templos católicos. Além do mais, existem variadas explicações para o uso do termo Bizantino. Ao que tudo indica, é mais provável que decorra de estilo arquitetônico das construções brancas observadas durante o tempo do Império Bizantino, muitos séculos atrás.
Para encerrar, seguem alguns registros fotográficos desses locais visitados (fotos amadoras, tiradas com smartphones), como limitada amostra das belezas naturais a serem desfrutadas pelos visitantes:









Mucugê, esse pedaço baiano da Chapada Diamantina, é uma cidade pacata, aprazível, verdadeiramente bucólica, pelo estilo de vida, por todo o seu conjunto arquitetônico, que preserva o jeito das cidades interioranas de séculos passados. O tempo ali parece caminhar em ritmo mais lento, o ambiente tem ares predominantemente pacíficos, e isso é um grande diferencial, até porque faz contraponto ao turbilhão de afazeres e à correria típicos dos grandes centros urbanos. Por tudo, foi uma experiência marcante, certamente inesquecível!
Diria, concluindo, que fazer turismo em lugares bonitos assim, pelos seus recursos naturais e pela sua história, sempre revigoram e valem muito a pena. Espero que a dica lhe seja útil!!!
A região da Chapada Diamantina é encantadora! A sua flora é riquíssima. É realmente um lugar para repor as energias…
Valeu, irmão e companheiro de jornada!
Que maravilha! Sou apaixonada por lugares assim. Ler os relatos e ver as fotos, já começaram a trabalhar minha imaginação, que já foi longe…
De fato, Lúcia, o lugar nos leva a outras viagens, a múltiplos sentidos e emoções, em meio à tranquilidade que reina por lá!
Maravilha a experiência que viveram nesse local único da Bahia, Brasil, quiçá do mundo! Estive aí com minha família há uns 15 anos, saímos de Vitória da Conquista, almoçamos na casa dos queridos amigos, seu primo, Zé Roberto e Tânia e familiares, depois partimos para uma odisseia nessa região inesquecível, que jamais será esquecida!
Que legal, caro amigo Sérgio. Obrigado pelo registro e pelas palavras gentis!