O fenômeno da longevidade, ou, em outras palavras, a revolução grisalha, vem demonstrando a sua força e assim seguirá por bom tempo. Para não perdermos de vista essa realidade, repercuto matéria publicada no Portal do Envelhecimento e Longeviver, no último dia 14.
Observem, dos dados, informações e alguns gráficos constantes da publicação, que a faixa etária de 60 anos em diante cresce muito mais do que as outras três faixas etárias (0-19 anos, 20-39 anos e 40-59 anos), situação constatada pelo mundo afora e, de forma mais acentuada, especialmente no Brasil.
Por aqui, enquanto a população geral registrou crescimento de quatro vezes, entre 1950 e 2022, a população idosa (60+) cresceu quase 15 vezes no mesmo período!
Obviamente que diversos fatores devem contribuir para isso, do que me ocorrem destacar: melhoria dos recursos para diagnósticos e para assistência médica; melhoria da nutrição; melhoria das pesquisas e da produção de medicamentos; maior consciência coletiva (vem crescendo cada vez mais) quanto aos benefícios da prática de atividades físicas; maior controle da natalidade, melhoria das condições de vida (infraestrutura, facilidades em geral, renda mínima) …
Incrível é que, pelas projeções, a faixa dos idosos logo será majoritária, o que passa a requerer todo um rearranjo social, econômico, de infraestrutura habitacional, de oferecimento de novos produtos e serviços etc. para dar conta desse público emergente, cada vez mais ativo e desafiador. O que temos visto nos últimos anos já serve de boa amostra do que está por vir.
Portanto, vale a pena dar uma conferida nos dados trazidos na matéria. Confira, clicando no link abaixo:
Um problema complexo…. não por haver idosos a mais, mas por haver jovens/ nascimentos a menos em algumas sociedades.
Pois é. Temos uma realidade desafiadora, sem dúvida!
Creio que com a libertação do preconceito da idade, muitos idosos têm se preparado para enfrentar esse periodo, se cuidando mais, envolvendo a cabeça e o corpo com atividades que lhes sejam prazerosas, saindo mais de casa, enfrentando desafios e isso tem lhes proporcionado, uma expectativa de vida maior . Mas, inversamente proporcional, são os desafios para se criar, mantendo um padrão minimo de vida, filhos menores. Dessa forma, as familias estão fazendo controle de natividade.
Perfeito, Lúcia. Obrigado!