Volto ao tema longevidade, com ênfase no autocuidado e na adequada preparação para um processo de envelhecimento saudável e bem-sucedido.
Nesse contexto, cabe-nos estar muito conscientes de que devemos ser protagonistas da nossa vida, o tempo todo, pois a condição de desfrute dos anos a percorrer na idade avançada depende muito disso, da forma como vivemos, nos cuidamos, nos preparamos e do estilo de vida/hábitos que seguimos adotando.
Nesse particular, o princípio (ou lei) da causa e consequência é bastante verdadeiro, conforme tenho procurado realçar em inúmeras postagens por aqui!
Para tanto, como mais um reforço a esse respeito, reproduzo artigo publicado no Portal Raízes, dia 8 de junho, elaborado com base em trechos de livro do norte-americano Arthur C. Brooks, que é cientista social-comportamental, palestrante e escritor.
São fatores que, não podemos duvidar, respondem com significativa importância para um viver de plenitude e felicidade, especialmente no pós-50, ainda mais em tempos de crescimento continuado da expectativa de vida. Confira, a seguir:

“Seu bem-estar é como uma conta de aposentadoria: quanto mais cedo você investir, maiores serão seus retornos”. Esta frase é de Arthur C. Brooks, cientista e escritor americano, em seu livro: Encontrando Sucesso, Felicidade e Propósito Profundo na Segunda Metade da Vida (Tradução livre), de onde extraímos alguns excertos em que ele compartilha os 7 hábitos que levam a ter uma velhice feliz. Confira:
Para a maioria das pessoas, o conceito de felicidade tende a declinar ao longo da idade adulta jovem e da meia-idade, chegando ao fundo do poço por volta dos 50 anos. Então algo acontece com as pessoas mais velhas, elas se dividem em dois grupos: as que ficam muito mais felizes e as que ficam muito mais infelizes. Segundo Arthur Brooks, nessa mesma época da vida, muitas pessoas percebem a importância de ter feito boas decisões financeiras em suas primeiras décadas. Aqueles que planejaram com antecedência e economizaram são mais propensos a conseguir se sustentar com conforto; muitos daqueles que não fizeram, não podem. Algo semelhante acontece com a busca pela felicidade.
Os 7 hábitos que levam a uma envelhecência feliz
Há muita variação na população, mas dois grupos distintos emergem nos extremos. Os melhores são os “bem-felizes”, que gozam de boa saúde física, bem como de boa saúde mental e alta satisfação com a vida. No outro extremo do espectro estão os “doentes tristes”, que estão abaixo da média em saúde física, saúde mental e satisfação com a vida.
Aqui está o que você pode fazer hoje para garantir que seu corpo e sua mente sejam educados para uma envelhecência mais feliz
1 – Não fume — ou se você já fuma, pare agora. Você pode não ter sucesso em sua primeira tentativa, mas quanto mais cedo você iniciar o processo de parar de fumar, mais anos de vida poderá investir em sua conta de felicidade.
2- Observe sua bebida. O abuso de álcool está fortemente correlacionado com o tabagismo, mas muitas outras pesquisas mostram que, mesmo por si só, é um dos preditores mais poderosos de terminar tristemente doente. Se você tiver alguma indicação de problema com a bebida em sua vida, procure ajuda agora. Se você tem problemas com a bebida em sua família, não se arrisque: mantenha o interruptor desligado. Embora renunciar ao álcool possa ser difícil, você nunca se arrependerá de ter tomado essa decisão.
3 – Manter um peso corporal saudável. Coma uma dieta com muitas frutas e vegetais e porções moderadas, mas evite dietas ioiô ou restrições intensas que você não pode manter a longo prazo.
4 – Priorize o movimento em sua vida, agendando tempo para ele todos os dias e se obrigue a cumpri-lo. Indiscutivelmente, a melhor maneira testada pelo tempo de fazer isso é caminhar acelerado diariamente .
5 – Pratique seus mecanismos de enfrentamento agora. Quanto mais cedo você encontrar maneiras saudáveis de lidar com as inevitáveis angústias da vida, mais preparado estará se a má sorte ocorrer aos 80 anos. Isso significa trabalhar conscientemente — talvez com a ajuda de práticas espirituais ou mesmo de terapia — para evitar ruminação excessiva, reações emocionais insalubres ou comportamento de evitação.
6 – Continue aprendendo. Mais educação leva a uma mente mais ativa na velhice, e isso significa uma vida mais longa e feliz. Isso não significa que você precisa ir para Harvard; você simplesmente precisa se engajar em um aprendizado proposital ao longo da vida. Por exemplo, isso pode significar ler não-ficção séria como parte de uma rotina para aprender mais sobre novos assuntos.
7 – Faça o trabalho de cultivar relacionamentos estáveis e de longo prazo agora. Para a maioria das pessoas, isso inclui um casamento estável, mas outros relacionamentos com familiares, amigos e parceiros também podem se encaixar nessa categoria. O objetivo é encontrar pessoas com quem você possa crescer, com quem possa contar, não importa o que aconteça.
Da redação de Portal Raízes “
7 passos importantes, sim. e eu acrescentaria: dormir, sorrir e amar…
Valeu pelo registro, Lúcia!
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