Para começar, registro a realidade triste, que muito me incomoda, das centenas de cães e gatos abandonados por aí afora. Concretamente, para ilustrar essa situação, vou focalizar apenas um estabelecimento que acompanho e busco colaborar, o Abrigo São Francisco de Assis, integrante da ONG “ABPA (Associação Brasileira Protetora dos Animais)”, em Salvador, Bahia, no qual estão atualmente mais de 300 animais que foram abandonados nas mais diversas e lamentáveis circunstâncias, cuja situação requer ajuda, cada vez mais, pois o número de pets abandonados aumenta a cada dia.

Presente essa dura constatação, abro um parêntese para registrar minha experiência pessoal com uma adoção. Assim é que, após a morte da Mel, minha cadelinha anterior, esperei um ano e então decidimos (a esposa também) que o melhor a fazer seria adotar um cãozinho abandonado. A esse respeito, fui atrás de informações e depoimentos que subsidiasse uma decisão. Por inúmeros motivos, os aconselhamentos que me chegavam eram positivos e, ao final, me convenceram: a adoção consciente seria um bom e meritório caminho!
Além da atitude humanitária de amparar um ser abandonado, que ainda acaba contribuindo, em alguma medida, para harmonizar o nosso planeta, foi decisiva a informação de que eu iria me surpreender com o amor, a gratidão e até o comportamento mais amigável de um animal adotado (resgatado), que, então escolhido, encontraria um lar e passaria a conviver com pessoas dispostas a lhe dar atenção e cuidado.
Dito e feito. Realizados os contatos preliminares, ocorridos em feirinha de adoção que acontecia na Praça Ana Lúcia Magalhães, na Pituba, aqui na capital baiana, combinamos (eu e minha esposa) de chegar até ao abrigo São Francisco de Assis, localizado na periferia da Capital, para escolher qual animal iríamos adotar.
Voltando no tempo, a cena que não sai da mente, ocorrida em março de 2018, foi ver a grande quantidade de animais existentes naquela instituição e, mais ainda, o desespero deles, aos nos ver, pulando, chamando a atenção, clamando para que fossem acolhidos e pudessem sair daquele sufoco, da vida em pequenos canis cheios de animais, no abandono pelos seus antigos tutores. Sinceramente, vivenciamos ali um quadro que nos abateu muito e que jamais será esquecido.
Por outro lado, ficou a lembrança do encontro com a nossa cadela, por nós batizada como Lala, uma pretinha que já havia parido mais de uma vez e contava, naquela altura, com idade estimada próxima de 4 anos. Uma semana depois a trouxemos para a nossa residência. O depoimento sincero é este: a Lala foi uma bênção para nós, muito companheira, amorosa, educada. Os conselhos e informações se confirmaram, valeu muito a pena!

Voltando, tudo isso é para esclarecer e para esperar que mais e mais pessoas façam o mesmo. A situação, devo enfatizar, é dramática e cada um de nós pode fazer alguma coisa para minimizar essa realidade penosa de sofrimento e abandono!
A propósito, para quem estiver agora em Salvador, a equipe da ABPA vai realizar feirinha da adoção no próximo sábado, dia 13, das 10 às 13 horas, na Mundo Pet, que fica na Avenida Euclydes da Cunha, 396, bairro da Graça. Vale assinalar que os animais disponíveis para adoção são vacinados, vermifugados e castrados.
Por óbvio, diante das elevadas despesas para a manutenção do estabelecimento, a ABPA/BA pede, também, doação em dinheiro, em ração, em medicamentos etc . É só conferir as informações regularmente divulgadas pela própria ONG, por meio das redes sociais.
Para fechar, ilustro esta postagem com oportuna publicação de ontem, no Instagram @abpabahia, trazendo vídeo curtinho, que gostei bastante, cujas imagens ilustram um pouco a realidade dos animais abandonados, acolhido na referida instituição, servindo, a meu ver, como sutil apelo para que as pessoas entendam o que está acontecendo, fiquem esclarecidas a respeito da importância de adotarem, na expectativa de que aumentem, efetivamente, os resgates responsáveis dessas centenas de bichinhos que aguardam por uma chance de ser feliz e de fazer a felicidade do seu novo tutor!
Portanto, que sejamos, cada um de nós, agentes e divulgadores dessa causa tão importante. Vamos nessa?
Curta a postagem da ABPA, a seguir:
Vídeo emocionante! Adotar um animal de rua é tudo de bom….
Valeu, irmão. Você sabe bem disso, pelo seu elogiável trabalho com gatos abandonados, sobretudo na região de Pituaçu!
Realmente, a adoção de cães e gatos é uma benção tanto para os animais quanto pra nós.
Parabéns!
Muito obrigado por comentar, caríssimo Pereira!
Já tive muitos cachorros; mas era mais fácil. Hoje, a situação já não me permite. Admiro muito quem o faça. Porque sei que a adoção, envolve atenção, cuidados, tratamentos, alimentação, etc.
Isso mesmo, Lúcia. É preciso estar preparado e ter condições para adotar um animal de estimação, dentro do que se chama de adoção responsável. Portanto, nem sempre é possível assumir algo assim, em face da realidade de momento, claro. Obrigado por deixar seu comentário!
Lindo relato! Meu desejo é que todos possam vir a adotar um animal.
Obrigado, Lu, Vamos com essa vibração!
Você tem toda razão! Eu adotei duas gatinhas que trouxeram muita alegria e amor.
Legal. As pessoas precisam ter essa compreensão e, com o elevar das consciências, menos animais serão abandonados e muitos mais serão adotados. Obrigado pelo registro!
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