
Volto hoje, até para não perder contato (rsrs), a focalizar aspectos que impactam as corporações e o mundo do trabalho, sempre, por óbvio, trazendo o olhar para as questões relativas ao capital humano.
Bem, se a mudança é uma permanente desde sempre, conforme já preconizava o filósofo Heráclito, cerca de 500 anos antes de Cristo, dá para imaginar o que vem ocorrendo agora, com a facilidade de comunicação, de acesso à informação e ao conhecimento, tudo isso incentivando mudanças de hábitos das pessoas, em sentido amplo.
Por consequência, as organizações em geral estão no meio de mudanças importantes, do que eu destacaria o seu modo de funcionamento. Em razão de uma série de fatores, incluindo necessidades de adaptação decorrentes da pandemia pelo coronavírus, eis que veio com força a figura da flexibilidade de trabalho, com a adoção total ou parcial de atuação das pessoas remotamente, estilo denominado de home office. Essa realidade do mundo do trabalho passou a ser inescapável, seja na área pública ou na iniciativa privada.
E esse contexto, atualmente, traz novas exigências, com a identificação de novos valores corporativos e o surgimento de novos conceitos. Pelo que percebo, deixar completamente de adotar o home office não mais será possível. A discussão em curso é como se chegar ao melhor modelo, tendendo a se consolidar um modo de funcionamento híbrido, combinando atuação presencial e remota das pessoas.
Nesse diapasão, conceitos e visões sobre o trabalho se ampliam e se diversificam. Assim é que, uma remuneração empregatícia não é mais compreendida (analisada) apenas pelo valor do salário, pois os trabalhadores de hoje levam em conta, ainda, os benefícios e a satisfação com o trabalho. Novos conceitos como “salário emocional”, e o destaque para fatores como “flexibilidade” e equilíbrio entre “vida profissional e vida pessoal” ganham evidência, subindo naturalmente na hierarquia dos fatores de valorização no trabalho!
Assim, repercuto e recomendo a leitura, a seguir, de matéria, com vários e interessantes enfoques sobre o tema, publicada no portal LinkedIn. Entre os aspectos que chamam a atenção, está um rol de “10 fatores-chave para medir o salário emocional”. Confira :
De fato a pandemia trouxe hábitos novos, para o mercado de trabalho. No início a adaptação foi difícil, porém, depois dela, difícil está se tornando a volta da rotina normal, no próprio ambiente das empresas.
Não sei ainda como isso vai ficar, mas aos poucos, vejo as pessoas retornando. E sei o quão será difícil deixar completamente essa nova forma de trabalho, mas muito ainda tem que se fazer para melhoria.