Agora em dezembro, cerca de duas semanas atrás, soube da notícia de inauguração desse museu na capital baiana e fiquei muito curioso para conhecer.
Entre outras coisas, chamou a minha atenção o fato de ter sido instalado, dentro da edificação do museu, o veleiro Três Marias, o primeiro construído e utilizado por Belov para fazer as suas primeiras voltas ao mundo. Além do que, e em especial, sabia que iria encontrar informação de valor e conferir muitos registros impressionantes desse homem que tem feito história pela sua inteligência, determinação e coragem!
E assim, fui ontem visitar o Museu do Mar, juntamente com o vizinho e amigo Reginaldo, parceiro de atividades náuticas aqui nas águas da Barra, em Salvador, e igualmente admirador da história de Belov. O Museu fica no centro histórico, no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, próximo ao famoso Pelourinho.
Aleixo Belov, empresário, engenheiro, navegador e escritor, é um ucraniano que veio para a Bahia, ainda criança, com os seus pais, e aqui se radicou. Fez formação em Engenharia, se especializou na área naval, sendo responsável, entre outros feitos, pela construção ou reparos em diversos pontos de atracação marítima pela Baía de Todos os Santos. O mais espetacular da sua marca, entretanto, são as suas viagens de volta ao mundo nos veleiros por ele construídos, algumas das quais em solitário, aventuras essas que estão contadas em livros de considerável sucesso.
Diretor da já existente Fundação Aleixo Belov, instituição cultural e de ensino, agora, aos 78 anos, esse incrível cidadão vê realizado seu belíssimo projeto do Museu do Mar, que começou a sonhar em 2018.
Entre os itens expostos, é possível encontrar objetos trazidos por Belov nas suas cinco voltas ao mundo, como o veleiro Três Marias (das três viagens em solitário), além do protótipo do veleiro Escola Fraternidade, construído algum tempo depois, que vem servindo para fazer as atuais viagens. Esse é um projeto bem mais sofisticado e versátil, para um veleiro de 21m de comprimento, com 2 mastros, revestimento térmico para poder navegar (também) em águas geladas, quilha retrátil, dotado de sistemas de redundâncias e grandes reservatórios de água e combustível, projeto esse que durou cinco anos para ficar pronto.
O projeto foi bem concebido e, ao circular pelos três pisos do Museu, pode-se também assistir a alguns vídeos com registros das viagens e diversos depoimentos, existindo, no último andar, um espaço com sala de projeção multimídia, para maior conforto dos visitantes.
Seguem algumas fotos, como amostra do que pode ser visto no local, incluindo registros da visita de ontem.





Segundo disse Belov, “tudo que usei para dar as voltas ao mundo está no museu, como o veleiro ‘Três Marias’, as cartas náuticas e os aparelhos de navegação”.
A visita ao museu pode ser feira de terça a domingo, das 10h às 18h. Para mim, foi uma jornada agradável e enriquecedora. Creio que se trata de ponto de interesse turístico realmente interessante em Salvador. Recomendo muito!
Boa indicação. Que lugar lindo, quero um dia ir visitar esse museu.
Vale mesmo a pena. Pode colocar na lista!
A visita ao Museu do Mar é como fazer uma grande viagem de volta ao mundo sem embarcar. O Capitão Aleixo Belov, através do seu conhecimento náutico, me transportou a rotas, locais e mares de beleza estonteante.
De fato, caro Reginaldo Cidreira. Foi essa a minha sensação também!!!
Excelente indicação. Vou fazer um post no meu blog sobre esse museu e vou visitá-lo assim que puder. Valeu da dica. Abs
Excelente, meu prezado. O Belov é um cara genial que merece a nossa divulgação!!!
Nossa! Não conheço, mas, fiquei entusiasmada, depois dessa postagem! As fotos estão maravilhosas!
Que bom, Lúcia. O propósito dessa postagem foi divulgar e despertar o interesse das pessoas para esse empreendimento cultural que vale a pena conhecer!
Grato pelo registro!
Muito legal. Visitarei na minha próxima ida a Salvador.
Merece mesmo, amigo. Avise quando vier por aqui. Abração!
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