“Como diferenciar o medo da intuição?” – Um tema para estarmos atentos!

Olha aí uma questão instigante para hoje: como podemos distinguir essas duas emoções, ou sentimentos? Em diversas situações, me dou conta, já experimentei essa dúvida!

Primeiramente, em termos bem gerais, pode-se dizer que a INTUIÇÃO é algo que emerge naturalmente, de imediato, resultante da faculdade de pressentir coisas, e que termina induzindo a tomada de decisão, sem a necessidade de muitas análises. O pensamento intuitivo é considerado subconsciente.

Já o MEDO, sentimento importante até determinado ponto, pela necessidade de certa segurança do indivíduo, pode ser aprisionador, limitar as ações e até paralisar, impedindo um viver de maior plenitude, o descortinar de novas possibilidades, as tomadas de decisões (positivas) para seguir realizando e evoluindo etc.

Como visto, temos aí um campo interessante e desafiador, pela sua sutileza e pelas diversas dúvidas que suscitam. Para nos ajudar a estar mais esclarecidos e despertos a esse respeito, reproduzo este interessante artigo do site A Mente É Maravilhosa, recentemente publicado, a seguir.

Acredito que situações como essas requerem que a pessoa esteja consciente e permanentemente atenta, até para colocar em prática e treinar a referida habilidade, conforme sugerido no final da publicação.

Vale conferir:

“Como diferenciar o medo da intuição?

Tanto a intuição quanto o medo podem surgir na forma de uma sensação desagradável. No entanto, enquanto um deles nos protege, o outro nos limita. Como distingui-los?

Como diferenciar o medo da intuição?

Algumas pessoas são muito lógicas na hora de tomar decisões: analisam, avaliam e escolhem racionalmente. Outras, por outro lado, usam suas emoções e sentimentos para seguir um caminho ou outro. Embora seja ideal encontrar um equilíbrio entre as duas alternativas, as sensações subjetivas podem nos pregar peças. Portanto, queremos explicar a você como diferenciar o medo da intuição.

Aqueles com a inteligência intuitiva desenvolvida usam seu instinto para tomar decisões. Assim, muitas vezes se perguntam: “Como sinto esta opção? Sinto alívio ou mal-estar ao pensar em escolher esse caminho?”

Não há dúvida de que, em muitas ocasiões, a intuição nos protege de pequenos perigos visíveis. Mas e se estivermos confundindo esta intuição com o medo do risco ou a ansiedade injustificada? Nesse caso, estaríamos perdendo grandes oportunidades.

Em que situações é importante diferenciar o medo da intuição?

Talvez neste momento você não compreenda como é possível confundir intuição com medo. A seguir, mostramos alguns exemplos do cotidiano em que essa situação pode ocorrer:

  • Você sente que seu parceiro está te traindo, que ele não se comporta mais como antes e que isso se deve a uma infidelidade. Seguindo “a sua intuição”, você decide checar o telefone dele, mas não só não encontra nada, como também destrói a confiança que existia entre vocês dois.
  • Seu relacionamento está indo muito bem e vocês dois decidem dar mais um passo em direção ao casamento. Porém, você começa a perceber que não sente mais o mesmo, que algo não está certo e decide encerrar o relacionamento. Você rapidamente descobre que nada mudou, que aquele sentimento era falso e que foi o seu medo de se comprometer que o levou a perder aquela pessoa.
  • Você faz uma entrevista de emprego para um cargo que nunca ocupou, mas que lhe oferece boas condições. Você passa no teste e eles o contratam. Porém, você chega em casa e começa a ter uma sensação de mal-estar, algo lhe diz que esse trabalho não é para você e você acaba decidindo rejeitá-lo. Na verdade, foi o medo de sair da sua zona de conforto que o levou a sabotar a oportunidade.
  • Você se mudou para outra cidade onde não conhece ninguém. Um vizinho te convida para sair com ele e seu grupo de amigos, mas você sente que não é uma boa ideia, que seria uma situação forçada em que eles te achariam desconfortável, e decide recusar o convite. Talvez tenha sido a timidez e o medo da rejeição, e não a sua intuição, que o levaram a escolher essa saída.

Como diferenciar o medo da intuição?

Como você pode ver, o medo pode ser um grande obstáculo quando é confundido com a intuição. Ele pode nos limitar, estagnar e nos levar a decisões erradas que são irreversíveis. Então, como podemos diferenciar o medo da intuição?

Pense se é algo que você realmente deseja

A intuição é a voz do nosso ser interior; portanto, está alinhada com os nossos propósitos. Assim, quando falamos em perseguir sonhos e objetivos futuros, essa voz muitas vezes nos incentiva a seguir em frente. Por outro lado, o medo nos paralisa, nos limita e turva a emoção que sentimos no início, preenchendo-a com fatores condicionantes.

Se você está feliz em seu relacionamento, se aquele novo emprego o motiva, se você quer fazer novos amigos e esse sentimento interior o boicota, o impede de seguir em direção ao destino que você mesmo escolheu, provavelmente é um medo disfarçado.

Observe a intensidade e a duração das sensações

Esta é uma chave fundamental quando se trata de diferenciar entre esses dois conceitos. A intuição é uma voz sutil, mas persistente, enquanto o medo aparece em ondas e com grande intensidade.

Se a sensação de desconforto é discreta, mas não para, preste atenção, pode ser o seu instinto tentando protegê-lo. Pelo contrário, se a angústia o invade e o oprime em um determinado momento, certamente é o medo.

Analise seu diálogo interno

Que conversa está ocorrendo em sua mente no momento em que o estado de alerta aparece? O medo é uma emoção e, como tal, é sempre precedido por uma série de pensamentos correspondentes. Quando você sente medo, frases como: “Você não é capaz”, “Você vai ficar ridículo”, “É perigoso”, “Você vai sofrer”, “Você não está preparado” aparecem em sua mente. Você pode não percebê-los facilmente, visto que são pensamentos automáticos, mas se você prestar atenção, verá que eles estão aí.

No caso da intuição, não há razões claras que sustentem o desconforto, não há diálogo interno negativo que a acompanhe. É mais uma sensação corporal do que uma fala mental.

Concentre-se no presente

Finalmente, analise em que momento está localizado o aspecto negativo sobre o qual suas sensações o alertam. Isso está acontecendo agora? Então, provavelmente é a sua intuição. A situação ocorreu no passado ou ainda vai ocorrer no futuro? Então, certamente é medo.

Se algo não estiver certo agora, mesmo que você não consiga explicar por quê, ouça seus instintos. Por outro lado, se o que o perturba é que algo pode dar errado mais tarde, ou a possibilidade de que uma situação negativa que você vivenciou antes se repita, é a voz do medo que está governando você.

Como você pode ver, existem diferenças importantes entre medo e intuição. Descobrir quem é que fala conosco em cada momento requer reflexão e análise. No entanto, quanto mais você praticar, mais fácil será identificá-los.

Lembre-se de que a intuição é uma bússola poderosa, mas o medo pode se tornar um grande inimigo; tente não confundi-los.

Bibliografia:

  • Contreras, L. C., & Gómez, L. S. (2012). La inteligencia intuitiva y la toma de decisiones. Revista de Educación y Desarrollo Social6(2), 65.
  • Baudouin, B. (2016). Cómo desarrollar su intuición. Parkstone International.

Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/como-diferenciar-o-medo-da-intuicao/

Sobre JCDattoli

Este blog foi idealizado para compartilhar reflexões e discussões (comentários, frases célebres, textos diversos, slides, vídeos, músicas, referências sobre livros, filmes, sites, outros blogs) que contribuam para a realização e o crescimento do ser humano em toda a sua essência e nas dimensões pessoais e profissionais. Almejo que o ser humano se mostre cada vez mais virtuoso, atento e disposto a servir ao próximo em cada momento da sua existência. Atuei profissionalmente por quatro décadas, com bastante intensidade, nas áreas pública e privada. Ocupei de cargos técnicos a postos de chefia e direção. Neste novo momento, pretendo ajudar pessoas a atingir outros patamares na vida – e na profissão. Dedicarei parte do tempo para ações sociais/humanitárias (levar música ao vivo para casas de idosos é uma das frentes de atuação, iniciada em 2007), além de assegurar espaços na agenda para o exercício do autoconhecimento e para a meditação, no caminho da evolução pessoal permanente . Gosto de ler, de aprender coisas novas, de praticar atividades físicas e de cantar-tocar violão. A família e as amizades são preciosas matérias-primas na construção do bem viver. Apesar das incongruências, desencontros e descaminhos humanos, tenho por missão dedicar-me mais e mais às pessoas como contributo para um mundo verdadeiramente melhor!
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Uma resposta para “Como diferenciar o medo da intuição?” – Um tema para estarmos atentos!

  1. dulcedelgado disse:

    Bem interessante e útil!

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