
Uma natural curiosidade para muitas pessoas, nestes tempos de longa pandemia, em especial para quem já tomou a vacina para o coronavírus, é desejar saber o seu nível de imunidade contra o vírus.
É sobre isso que dedico este post de hoje, esperando contribuir para melhorar seu nível de informação a esse respeito!
Bem, minha esposa e eu estávamos nessa situação (o desejo de saber nosso nível de anticorpos), após recebermos a segunda dose da vacina, em especial pela necessidade de programarmos viagem para outro estado, por necessidade familiar, já adiada faz bom tempo. Por cautela, gostaríamos de nos sentir de certa forma seguros para enfrentar a viagem, sobretudo diante das notícias de que o vírus ainda não deu trégua.
A esposa, após três semanas da segunda dose da vacina, e por aconselhamento de amiga, foi fazer um teste sorológico para a Covid. Obtido o resultado, “Não Reagente – Anticorpos IgM e IgG”…, ela de pronto ficou decepcionada, acreditando que de nada adiantou ser vacinada. Buscada a opinião de médicos da família, ficou esclarecido que o exame realizado não se presta, exatamente, para aferir a imunidade contra o coronavírus.
Posteriormente, consultando algumas fontes pela internet (sites bio.fiocruz, saude.abril e outros), vi a informação de que o teste de IgM (imunoglobulina M), se positivo, indica a possibilidade de que a pessoa esteja na fase ativa da doença, portanto com o vírus ativo, após cinco dias da infecção; já o IgG (imunoglobulina G), se positivo, pode indicar que a pessoa teve contato com o vírus em algum momento da sua vida, após 14 dias do início dos sintomas, ou após a vacinação.
Segundo orientação obtida no próprio laboratório, confirmada por médico da nossa confiança, o melhor resultado para saber o nível de imunidade seria o exame chamado de “anticorpos neutralizantes” para a Covid.
Com esse esclarecimento, eu decidi fazer esse teste. O resultado veio bom, “reagente”, em percentual acima do nível de referência considerado satisfatório. Claro, fiquei mais tranquilo.
Mas…
Após isso, veio a pergunta: e aí, posso me sentir tranquilo, começar a soltar as amarras?
A resposta, pelo que li, ouvi de médicos etc., é que tenho certo nível de proteção, ou imunidade. Nada obstante, é recomendável que ainda mantenha as cautelas!
Como tudo relativo a esse vírus, muitas dúvidas seguem em aberto, até porque se trata de um organismo vivo e perigoso que, diante do grande número de habitantes sem cobertura vacinal, encontra campo fértil para promover mutações. Presente essa realidade, existem possibilidades ainda não pacificadas satisfatoriamente pela ciência, que incluem os chamados anticorpos neutralizantes, cujos estudos continuam em diversas frentes.
Assim, falando mais objetivamente, pergunta-se:
É aconselhável que a pessoa faça exame (teste) para apurar o nível de imunidade para a Covid19?
Isso pode induzir a percepções equivocadas e fazer a pessoa abrir a sua guarda?
Por essas e outras, além do relato e dos esclarecimentos acima, repercuto interessante matéria sobre os referidos testes para aferir a imunidade contra o coronavírus, publicada no portal “correio24horas”, do jornal Correio da Bahia, no último dia 6, que a meu ver contribui para melhor discernimento do leitor a respeito do assunto.
São informações que, imagino, devam interessar a muitas pessoas. Se estiver de acordo, que tal compartilhar?
Observação: atente para o fato de que os números sobre a quantidade de pessoas vacinadas, e outros também informados, estão naturalmente defasados, pois a matéria foi publicada duas semanas atrás.
Leia a matéria clicando no link a seguir: