
Retomando o grande (e fundamental) tema Autoconhecimento, volto hoje com mais algumas percepções filosóficas e psicológicas sobre a condição de “estar sozinho”, até para que consigamos distinguir cada vez melhor os conceitos de solidão (a dor de estar sem companhia, sozinho) e de solitude (sentimento positivo de estar sozinho, por opção, por desejo, mas não plenamente desconectado de interação/socialização).
Quando focalizamos, em particular, a solitude, que representa um tipo de comportamento fora dos padrões sociais mais comuns, de pronto brotam questionamentos os mais diversos. Por exemplo: se somos seres sociais, por que adquirir o gosto de ficar sozinho? De morar só? Por que estar na companhia dos outros incomoda? O que um solitário está mesmo buscando?
O vídeo selecionado, do canal Epifania Experiência, publicado no YouTube em 23/janeiro/2020, traz novas perspectivas e, naturalmente, oportunidade para que possamos refletir sobre esse tema instigante.
Convenhamos, oportunidades como essas vêm em auxílio do nosso processo de autoconhecimento, contribuindo também, por extensão, para o aprimoramento da nossa capacidade de melhor compreender quem opta por estar sozinho. Como disse o escritor Jair Araújo, no seu belíssimo artigo Solitárias divagações, que postei aqui em 3 de agosto passado:
“Iludem-se os que pensam que os solitários vivem em permanente estado de solidão!”
Assista ao vídeo a seguir (duração de apenas 6:48):