Em razão da pandemia do coronavírus, as pessoas estão ficando mais tempo dentro de casa. Com isso, algumas práticas em família, esquecidas pela correria da vida até o início de 2020, acabaram sendo retomadas, entre as quais estudar e jogar juntos, com o cônjuge, os filhos etc.
Presente essa realidade, que ainda deve seguir por mais alguns meses, achei interessante e oportuno o artigo A história do Ludo, um jogo milenário, publicado no site duniverso, a respeito desse jogo de tabuleiro (o Ludo), que quase todo mundo já ouviu falar. Entretanto, assim como acontece comigo, pode ser que outras tantas pessoas nunca tenham vivenciado esse jogo, nem mesmo tido a oportunidade de conhecê-lo mais detidamente, apesar da sua fama mundo afora.
A título de curiosidade inicial, cabe registrar que Ludo quer dizer “eu jogo”, em latim. O jogo, de origem indiana, chamado “Pachisi”, é também nomeado pelos brasileiros como “Furbica”.
Dito isso, reproduzo o mencionado artigo, esperando que sirva de dica e boa sugestão de passatempo para os tempos atuais, de recolhimento e maior socialização em família.
Confira:
“A história do Ludo, um jogo milenário
A maioria de nós descobriu os jogos de tabuleiro quando era criança, e ao pensar neles, as lembranças mais comuns incluem partidas eternas junto com familiares e amigos.
Embora pensássemos que eles foram inventados em alguma data próxima a nossa infância, alguns jogos são realmente muito antigos e foram criados séculos atrás. Tal é o caso do ludo, uma prática milenar.
Apesar de que este tipo de jogo não se achava em nenhum cassino do Brasil, é uma modalidade muito difundida ao redor do mundo. Vamos conhecer mais sobre esta forma de entretenimento antiga e apaixonante.

Uma diversão milenar
Por incrível que pareça, o ludo nasceu na Índia, a meados do século VI, quando se jogava nas cavernas de Ajanta, localizadas no estado de Maharashtra.
Em aquele momento era conhecido como Pachisi e as pessoas utilizavam as paredes e o chão da gruta como tabuleiro.
O ludo fazia um enorme sucesso entre os imperadores, e agradava principalmente ao célebre Jalaluddin Muhammad Akbar, que praticava o jogo de uma forma muito particular.
Este imperador trocava as peças por mulheres do seu harém, criando uma versão viva do tabuleiro e dando interatividade ao divertimento.
Com a chegada do colonialismo, o Império Britânico levou o jogo para além do mar e introduziu a prática no Reino Unido. Muitos anos mais tarde, em 1896, o ludo foi patenteado no país inglês.
Na atualidade, essa área milenar composta de 32 grutas cheias de esculturas e pinturas rupestres virou Patrimônio Mundial da UNESCO e é uma parada obrigatória para aqueles turistas que visitam o país.
Regras do jogo
Também conhecido no Brasil como furbica, o ludo é um jogo que se compõe de um tabuleiro e 4 peões ou cavalos de diferentes cores: vermelho, azul, verde e amarelo. Pode ser jogado por até 4 pessoas.
O tabuleiro possui casas de saída para cada um dos jogadores e uma casa final. O peão não pode jamais retroceder.
O objetivo é partir de uma casa de origem ser o primeiro em chegar com 4 peões à casa final. Para atingir esta finalidade, deve-se dar a volta inteira no tabuleiro antes de que o consigam os adversários.
Para começar, cada jogador escolhe uma cor e coloca suas peças no quadrado inicial. O participante que obtiver um número mais alto ao lançar o dado iniciará o jogo.
Cada participante lança o dado para mover seu cavalo da posição inicial, mas até não conseguir lançar um 6, não poderá sair do sítio e deverá passar a vez para seu concorrente.
Uma vez que todos saíram, cada jogador movimenta suas peças de 1 a 6 lugares, dependendo do que sair no dado. Toda vez que tirar um 6, poderá mover qualquer peça que estiver em jogo e também terá direito a uma jogada adicional.
Caso o peão de algum jogador cair num quadrado já ocupado por outra peça concorrente, essa será capturada e voltará ao início do tabuleiro.
Uma vez que se completou o percurso total do tabuleiro, o cavalo terá que subir até a casa final através de uma coluna da sua cor desenhada no tabuleiro. Para conseguir ficar, o jogador deverá lançar o número exato de casas que o separam do espaço final. Se não o conseguir, poderá movimentar outras peças ou passar a sua vez.
O vencedor será o primeiro jogador que consiga colocar seus 4 peões na casa final. “
Fonte: https://www.duniverso.com.br/a-historia-do-ludo-um-jogo-milenario/
Tantas vezes que em criança joguei este jogo!😊
Parece ser um jogo bem mais disseminado em países da Europa do que no Brasil.