Nos dias atuais, não há como ficar alheio às novidades da tecnologia, pois tudo passa por aí. Nesse grande contexto, a influência das redes de internet móvel nas nossas vidas é cada vez maior, e assim seguirá, não tenho dúvida.
Sobre isso, dou ênfase hoje para a mais nova geração tecnológica de internet móvel, que está chegando, a chamada ‘5G‘.
Como esclarecimento inicial e bem genérico, as notícias dão conta de que a geração 5G trará maior velocidade para downloads e uploads, maior amplitude e estabilidade de conexões, permitindo, com isso, muito mais conexões simultâneas à internet (celulares, carros, utensílios domésticos e dispositivos eletrônicos em geral.)
Agora, pensando no mundo real de cada um de nós, o que isso poderá trazer de consequências mais diretas na vida dos indivíduos (eu e você)? Nessa linha, vêm à tona algumas dúvidas/questionamentos: eventual prejuízos à nossa saúde; elevação/redução no preço atual dos serviços de internet móvel; necessidade de aquisição de novos aparelhos celulares; maior alcance territorial de cobertura…
Para tratar mais especificamente sobre esses pontos, reproduzo matéria interessante, bem atual e esclarecedora, divulgada no portal da Revista GALILEU, no último dia 25, enfocando cinco questões que parecem atender à curiosidade de grande parte do público comum, não especialista, no qual me incluo.
Além de ficar melhor informado a esse respeito, creio que o leitor se sentirá até mais tranquilo, sobretudo por conta dos estudos envolvendo uma possível preocupação quanto à saúde humana, objeto da primeira pergunta/resposta.
Vale a leitura, a seguir:
“O 5G faz mal à saúde? As respostas para essa e outras 5 perguntas
Há diversas teorias sobre como a quinta geração da rede de internet móvel pode impactar nossa vida — e até nosso corpo. Saiba o que tem ou não fundamento

Uma das principais suspeitas acerca da segurança do 5G, a quinta geração da rede de internet móvel, diz respeito aos seus supostos impactos na nossa saúde. Há quem acredite que as ondas de rádio usadas pela tecnologia sejam, de alguma forma, prejudiciais ao corpo humano. Será?
Duas revisões científicas conduzidas pela Agência Australiana de Proteção à Radiação e Segurança Nuclear (ARPANSA) e a Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrália, sugerem que a resposta é “não”.
O primeiro estudo, publicado no último dia 16 de março no periódico Journal of Exposure Science & Environmental Epidemiology, avaliou 107 trabalhos experimentais que investigaram efeitos biológicos — como genotoxicidade, proliferação celular, expressão gênica e funções de membranas — e outros 31 levantamentos epidemiológicos que analisaram a exposição a radares, que usam ondas de rádio similares às do 5G. “Em conclusão, uma revisão de todos os estudos não forneceu evidências comprovadas de que as ondas de rádio de baixo nível, como as usadas pela rede 5G, são perigosas para a saúde humana”, afirma Ken Karipidis, diretor da ARPANSA, em comunicado.
Já a segunda pesquisa, publicada no mesmo dia, no mesmo periódico da primeira, foi uma meta-análise que reavaliou um total de 107 trabalhos experimentais sobre ondas de baixa frequência e seus impactos no nosso corpo. E o resultado foi o mesmo: evidências fracas de efeitos adversos à saúde humana. “Os estudos que relataram efeitos biológicos geralmente não foram replicados de forma independente e a maioria das pesquisas revisadas empregou métodos de avaliação e controle de exposição de baixa qualidade”, pontua Karipidis.
A segurança do 5G já foi defendida inclusive pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a OMS, nas últimas décadas não houve estudos científicos demonstrando uma relação causal capaz de levantar preocupações sobre os efeitos da radiação (em níveis normais de exposição) no corpo humano.
Confira a seguir outras questões polêmicas em torno da chegada 5G ao Brasil e outras partes do mundo:
As redes 3G e 4G vão acabar?
Deve levar mais alguns anos até o 5G estar disponível de forma ampla — e, em localidades muito remotas onde não há necessidade de aplicação da internet das coisas, ele pode até não chegar. Por isso, podemos esperar que ele conviva pacificamente com as redes 3G e 4G. “Na tecnologia, dificilmente vemos o desaparecimento imediato de versões antigas, o mais comum é termos várias gerações funcionando de forma conjunta”, explica Carlos Nazareth, diretor do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), em Santa Rita do Sapucaí (MG).
Vamos precisar de smartphones novos?
Se você acompanhou os preços dos primeiros smartphones compatíveis com o 5G que chegaram ao Brasil, no fim de 2020, provavelmente levou um susto: os modelos mais em conta custam a partir de R$ 2 mil e alguns podem chegar a R$ 13 mil. Mas, para trafegar em 5G, infelizmente será necessário desembolsar quantias dessa ordem. Isso porque os smartphones atuais não foram desenvolvidos para “conversar” com a frequência usada pelo 5G.
O 5G vai ser muito caro?
Ao menos no início, até que a tecnologia seja difundida e as operadoras recuperem os investimentos em infraestrutura feitos para a implantação do sistema — que requer tanto adaptações no hardware (mais antenas e novos equipamentos de transmissão, por exemplo) quanto no software — os preços para usar o serviço devem ser maiores do que os praticados no 4G. “Ainda não dá para traçar uma previsão de preços, pois nem temos um edital de leilão de frequências consolidado”, explica Marcos Ferrari, presidente executivo da Conexis Brasil Digital. A previsão, porém, é que com o tempo o serviço fique mais barato.
Teremos 5G em áreas remotas?
A possibilidade de aplicações na medicina e em indústrias como o agronegócio, com o controle à distância de safras, por exemplo, gera a expectativa de que o 5G chegue aos cantos mais remotos do planeta. A realidade, porém, pode ser outra: a rede opera em bandas altas de frequência, que têm grande capacidade de transmissão, mas cobrem distâncias menores. “
A implantação das redes vai partir dos grandes centros e só então irá chegar aos subúrbios”, avalia o engenheiro elétrico Gustavo Correa Lima, líder da plataforma de Comunicação Sem Fio do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD). E o mais provável, opinam os especialistas, é que as operadoras foquem em melhorar a cobertura 4G em áreas remotas, em vez de implantar o 5G.
Sentiremos uma grande diferença em relação ao 4G?
A velocidade e os potenciais de aplicação do 5G espantam mas, na prática, individualmente sentiremos pouca diferença em relação ao 4G. “Poucos apps que usamos requerem grande velocidade, então talvez a percepção do usuário final vá ser menor do que a da sociedade como um todo”, explica o presidente da Conexis. “As pessoas vão perceber mais no dia a dia, com cidades mais inteligentes, sem contar na medicina.”
Ver a publicação na fonte: https://revistagalileu.globo.com/Tecnologia/noticia/2021/03/o-5g-faz-mal-saude-respostas-para-essa-e-outras-5-perguntas.html?utm_medium=10todaybr.20210328&utm_source=email&utm_content=article&utm_campaign=10today
Amigo Dattoli, em se tratando de um tema que foge totalmente do meu conhecimento, deixo de emitir qualquer opinião a respeito, permitindo-me apenas dizer que, comprometa ou não nossa saúde, não há como vivermos longe dos avanços da tecnologia, sobre os quais, contemplo com.muita admiração. Forte abraço.
Ok, caro amigo. É isso aí. Abraço!
Post bastante informativo sobre matéria que não me desperta interesse especial apesar das “guerrinhas” que já vai criando. Mas este querer sempre tudo mais rápido incomoda-me…. bastante…
É Dulce, concordo que essa febre tecnológica desenfreada, demandada pela própria sociedade, acaba virando uma loucura, criando ansiedade e doenças. Não vejo como segurar essa onda global, mas, claro, também tenho certa parcimônia com tanta rapidez, tanta inovação, numa corrida que parece avassaladora! Abraço