Tempos bicudos estamos vivendo, não resta dúvida. A pandemia, que já passa de um ano, trouxe ingredientes adicionais e decisivos para incrementar um contexto de dificuldades.
O fato é que estávamos num ritmo de vida que se acelerava a cada dia, cada vez mais e mais; aí veio o freio de arrumação pelo poder ameaçador – e mortífero – de um novo vírus.
De repente, a pressa generalizada, a impaciência que tomava conta de todo mundo, passaram a não fazer mais sentido. Tivemos que parar, rever atitudes, hábitos, demandas, exigências que cobravam rapidez, “objetividade”, prazos seguidamente encurtados. Para muita gente, não havia mais tempo a perder, nem um minutinho sequer. Lembra disso?
E assim, na marra, fomos levados a buscar o exercício de uma velha virtude: a paciência.
Na real, a disrupção trazida pelo coronavírus, a partir do primeiro trimestre de 2020, deu um nó geral. Desde então, ter paciência se impõe, fazer o que, né? Afinal, definitivamente, as dúvidas prevalecem sobre as certezas que antes se imaginavam ter. Por conseguinte, as incertezas estão presentes: em termos de saúde, a nossa vida está concretamente ameaçada; projetos e sonhos foram inexoravelmente postergados, acarretando consequências psicológicos de dimensões significativas, devemos crer; mais ainda, estragos econômico-sociais, na esteira do caos instalado pela pandemia, vêm dando as caras e serão irremediavelmente sentidos pelo menos até 2022.
Mas… você tem mesmo paciência? Qual o limite dessa paciência?
Ah, para refletir sobre isso, trago mais uma bela performance do admirável ator Sílvio Matos, com narração da bem ponderada e oportuna crônica “Qual o Limite da Sua Paciência”, de Paulo Polsonoff.
E como hoje é sexta, começo de mais um fim de semana, o convite é para que você exerça um pouco da sua paciência e dedique oito minutinhos do seu tempo para escutar essa reflexão certamente interessante, sobre o imediatismo, a impaciência e seus desdobramentos como intolerância, ansiedade e até depressão.
A mensagem dessa crônica é instigante e, diria, vem como um contraponto inteligente e necessário para os dias atuais. Cabe a cada um, por certo, a interpretação pessoal e juízo de valor!
O vídeo está no canal Silvio Matos, no YouTube, tendo sido publicado dois dias atrás.
Confira:
Como dizia um sapiente Chefe que eu tive: “muita calma nessa hora”!
Ou parafraseando, outros dizem: muita hora nessa calma! rsrs
Brincadeiras de lado, a paciência é um recurso de sabedoria, por certo.
Grato por comentar, querido Marcello!
Apesar de, por aqui, a paciência ser algo que felizmente não falta, é sempre bom ouvir uma boa e paciente análise sobre o tema!
É isso mesmo, Dulce. Que ela não nos falte!