Autoconhecimento é um dos temas mais focalizados por aqui, desde o início das atividades do blog, com frequentes postagens trazendo as mais distintas abordagens, porém complementares.
Vale registrar que, se eu já dedicava considerável tempo e foco na busca de reflexões e aprendizados que levem à expansão do autoconhecimento, o que faço há algumas décadas, ficou muito mais evidente essa necessidade e importância agora, quando acabo de participar da “Jornada do Autoconhecimento”, evento intensivo e totalmente online, conduzido pelo notável Pedro Calabrez, professor, doutor (PhD) e aplaudido palestrante, que aconteceu ao longo da última semana.
Com base em vasta bibliografia, contemplando estudos acumulados e achados atualizados, que não param, advindos da emergente ‘área da Neurociência’, tivemos acesso a riquíssimo arsenal de conhecimentos, voltados para descortinar maior domínio a respeito da tríade “cérebro – mente – comportamento”. Um verdadeiro passeio, consistente, muito fundamentado, explorando as principais variáveis que precisam ser consideradas em termos do autoconhecimento, também chamado de autodescobrimento!
Sob qualquer perspectiva, por aí estão as trilhas que facilitam o desvendar da nossa essência e o encontro da nossa plenitude, com vistas a nos tornarmos pessoas cada vez melhores e verdadeiramente realizados. Sem dúvida, como já sabido desde os tempos socráticos, cerca de 400 a.C, do aforismo universalmente famoso “conhece-te a ti mesmo”, aprofundar no autoconhecimento é fundamental.
Com esse intuito, são inúmeros fatores que merecem reflexão, compreensão e possíveis aprimoramentos por parte de cada um. Assim, ter clareza de que tipo de pessoa você é, ou quem sou eu? (seu perfil emocional e seu tipo de personalidade, seus valores, suas crenças, seus comportamentos etc.) é a base de tudo. O outro pilar do autoconhecimento, a ser trabalhado – e ajustado permanentemente – é: quem eu quero ser, no que eu quero me transformar (propósito, sonhos/desejos, objetivo, metas etc.). Aí, entre diversos fatores, devem ser explorados comportamentos adquiridos, que podem comprometer, como verdadeiras armadilhas da mente, o seu projeto de vida, a exemplo de: a procrastinação, a falta de constância, de foco, o vitimismo, o perfeccionismo, a negatividade, a positividade exagerada, a baixa autoconfiança, a timidez (não confundir com introversão), os medos.
Aliás, considerando que todas as emoções exacerbadas (emoções e sentimentos) podem trazer problemas, aí reside um bom ponto de atenção. O domínio da inteligência emocional também se mostra muito significativo no universo do autoconhecimento.
A propósito, aproveito para destacar dois aspectos comportamentais que efetivamente nos fazem melhores: a empatia (se interessar de verdade pela emoção do outro, saber ouvir); e a gratidão.
Em síntese, temos aí um breve apanhado de aspectos que precisam ser levados em conta no universo do autoconhecimento, como base para um viver que faça sentido, com menor sofrimento e maior satisfação. Tenha isso em mente!
Bem, para muitos e bons insights sobre esse inesgotável tema, recomendo que você busque os inúmeros vídeos disponíveis no YouTube, especialmente no canal “NeuroVox”. Vale muito beber desses conteúdos, carregados de conhecimentos que lhe farão bem, acredito firmemente.
Como expressão do meu sincero agradecimento – e merecida deferência – ao brilhante professor Pedro Calabrez, trago hoje, a título de pequena amostra, um dos seus vídeos, com a palestra “Você Está Infeliz?”, a respeito da vida, de imediatismo, de felicidade e infelicidade.
Aproveite – a seguir!
Excelente exposição do palestrante sobre um tema de tamanha importância, que é o autoconhecimento, levando o ouvinte a boas reflexões. Em meio a essas reflexões, aprendemos que devemos nos esforçar no sentido de desenvolver nossa inteligência emocional através do autoconhecimento. Para chegarmos ao ideal dos nossos sonhos, que é sermos felizes, devemos, a nosso ver, inocular em nossos sentimentos, que não haverão outros responsáveis para alcançarmos esse desiderato senão nós mesmos, para o que, deveremos, em termos de avaliação, olhar para dentro do nosso interior, a fim de sabermos se estamos preparados para tal. As boas reflexões a que.me referi, operarão o milagre de desmistificar conceitos equivocados, dentre os quais o de considerar decrépitas as pessoas idosas, exatamente quando estas vivem o.melhor de sua maturidade não só pela sua capacidade na contemplaçao do belo, quanto no que respeita à sua produtividade em diversas atividades, sobretudo aquelas ligadas à cultura. Que, no aprimoramento do autoconhecimento, se encontre o caminho da felicidade, como o.maior de todos os sonhos da humanidade. Forre abraço, amigo Dattoli, com parabéns pelo seu compromisso com a cultura, junto a votos sinceros de pleno sucesso em tão bela caminhada.
Caríssimo Landim, você sempre acrescentando com os seus comentários. E vamos nós nesta jornada, firmes, buscando o descortino e o aprimoramento individual cada vez mais, numa evolução contínua voltada para o melhor servir e para o bem viver!
Muito grato, abraço fraterno!
Excelente conteúdo …para a vida!
Obrigado pelo incentivo!