
Se há um campo do comportamento que, na minha percepção, sempre oferece oportunidade para boas reflexões e aprendizados é do chamado “desapego”. Saber desapegar, acredito, é um dos aspectos importantes e, ao mesmo tempo, (muito) desafiadores para os humanos, ou para grande parte das pessoas.
Essa capacidade, na medida e na hora certas, fazem mundo bem, não tenho dúvida. Até porque desapegar, na sua acepção positiva, significa deixar fluir, estar mais leve, viver sem as amarras dos medos, ainda que o processo possa ser doloroso. E em muitas situações, para não nos esquecermos, o ato de desapegar oportuniza novas possibilidades, em sentido amplo.
Acontece que desapegar de pessoas e coisas, aí incluídos relacionamentos afetivos e o próprio trabalho que vem assumindo sem sentir realização, desestabiliza muita gente, evoca medos, dúvidas, até certa paralisia (aceitação pelo princípio do menor esforço), levando a adoecimentos.
A esse pretexto, o notável guru indiano Osho (1931 – 1990), de forma bem mais incisiva, assegura, ao iniciar o texto O Desapego, a ele atribuído: “O amor é a única libertação do apego. Quando você ama tudo, não está preso a nada.”
Romper vínculos envolve muitas variáveis, por certo. Nesse contexto, precisamos refletir e estar sempre atentos aos nossos apegos, a tudo o que vamos acumulando, mantendo e tolerando com o passar do tempo. Encontrar um ponto de equilíbrio a esse respeito é fundamental e, convenhamos, um constante desafio.
Bem, sobre o tema e algumas das suas variáveis, faço referência mais destacada, hoje, ao bem interessante artigo, de texto relativamente enxuto, com o título “Relações, objetos: como praticar o desapego quando algo já não serve mais”, publicado ontem no blog VivaBem, escrito com base em opiniões de alguns especialistas da psicologia.
Para a leitura, clique no link abaixo. Gostei!