Dentro do grande tema Autoconhecimento, volto a ênfase para a Comunicação, mais precisamente para a capacidade de persuadir o outro, que se insere na natural tendência (ou necessidade) humana de demonstrar poder e/ou de influenciar as outras pessoas. Convenhamos, convencer o outro é também uma necessidade, para os mais diversos propósitos pessoais e, sobretudo, no exercício das atividades profissionais.
A capacidade de persuadir será mais ou menos eficaz a depender da forma como se fala. São pequenos detalhes que por vezes criam ruídos e resistências, apesar da boa intenção de quem fala, mas que terminam levando a escorregões na forma de dizer. A linguagem, muitas vezes, compromete o bom pensamento e cria obstáculos para uma idealização meritória. Não é por acaso que, atualmente, está em voga um conjunto de abordagens sobre o que passou a ser chamado de “comunicação não-violenta”.
Para nos alertar e esclarecer sobre isso, trago o vídeo O PODER DA FALA, publicado no canal YouTube da Casa do Saber, com Maytê de Carvalho, comunicóloga, professora da ESPM e autora de livro sobre o tema, que, de maneira didática e agradável, argumenta sobre diferentes formas de falar, de abordar o outro, chamando a atenção para alguns detalhes da fala que podem transformar a sua comunicação, tornando-a não recomendável e até mesmo agressiva!
Em sua exposição, a professora destaca e esclarece as quatro principais formas de abordar o outro, que são a provocação, a intimidação, a tentação e a sedução. Por pequenos detalhes, a fala pode se tornar violenta sem que o emissor se dê conta. As reflexões e argumentos são bem legais, muito úteis, tendo como ponto central a seguinte questão: como posso melhorar a minha comunicação e minha capacidade de convencimento?
Assista a seguir:
O Bem Viver 
Ótimo vídeo!
Sim. A jovem professora Maytê foi bem feliz!
Bem interessante!
Saber usar a comunicação com o outro, na medida certa, em sentido amplo, é desafiador. Mas cabe-nos encarar!
Grato, pelo feedback!
Na fala, quando tocada pela inteligência emocional, tem, a nosso ver, um poder superior ao que habitualmente se possa imaginar, sobretudo quando se tem a consciência de que as pessoas adultas, a quem geralmente dirigimos a palavra, nunca deixam de se sensibilizar com as boas maneiras, fazendo- as mais sensíveis às vozes da criancinha, na pureza de sua inocência, que.mora dentro de cada um de nós. A palavra só enfraquece, deixando de ter o poder a que nos referimos, quando, desrespeitando esses preceitos básidos, é utilizada com prepotência. Aliás, a prepotência é sinal de fraqueza em quaisquer circunstâncias, daí a clareza de que a palavra se torna realmente poderosa quando vinda dos sábios e dos simples. Forte abraço com os nossos habituais parabéns pelas belas garimpagens.
Sempre bom ouvi-lo, caro Landim. Os seus comentários nos enriquecem. Grato, amigo!