Começo a semana com o tema EDUCAÇÃO, enfatizando as práticas educativas caseiras, de base, que são intransferíveis, pois nascem do exemplo de hábitos e disciplinas demonstrados por pais e, também, por avós, quando aplicável.
Objetivamente, o assunto é a orientação para hábitos alimentares saudáveis, em cujo tema o exemplo dos pais e avós é fundamental, sobretudo para as crianças e os jovens também. Vamos ter presente que, com base em tudo o que observamos e sabemos, quando esse aspecto dos bons hábitos alimentares é descuidado no contexto do núcleo familiar, as consequências para os seus membros, especialmente no longo prazo, tendem a não ser boas, facilitando sobrepeso, adoecimento, comorbidades, que trarão comprometimento de variadas naturezas em termos de saúde, de qualidade de vida, de autoestima etc.
Volto ao ponto: a educação é a base de tudo e a alimentação faz parte desse contexto.
Na minha família, a longevidade saudável desfrutada por grande parte dos seus membros tem muito a ver com bons hábitos alimentares, característica essa que vem passando para as novas gerações!
Vou abrir um parêntese aqui para ilustrar, com exemplo singelo, real e até curioso, uma situação recente que está acontecendo conosco. Na atualidade, registre-se, sem que tenhamos filhos e netos para criar/educar, colocamos a atenção para o continuado ganho de peso da nossa cadelinha Lala, uma legítima SRD (sem raça definida), adotada três anos atrás, adulta e já castrada. Por conta disso, resolvemos adotar hábitos mais rigorosos de caminhada e, fundamentalmente, com ênfase na alimentação. Fomos testando rações menos calóricas, além de vegetais, com observância das quantidades (porções) máximas recomendadas para cada refeição. Considerando o seu apetite aguçado e a velocidade no ato de comer, resolvi adotar para Lala, objetivando o controle de peso, uma estratégia orientada por nutricionistas para os humanos comilões, que se alimentam com muita rapidez: passamos a oferecer a quantidade da porção em dois tempos, sendo que a segunda rodada somente é colocada entre 5 e 10 minutos depois.
O resultado é muito positivo. Mais do que controlar o peso, a Lala está ficando esguia, perdeu alguns quilos e apresenta saúde em perfeita forma. Considerando que os resultados alcançados resultam, como sabemos, de ações efetivas adotadas, fica aqui esse relato, em reforço ao espírito principal da abordagem de hoje.
Voltando ao início, deparei com artigo trazendo dicas que gostei muito, mostrando como orientar para que crianças incorporem hábitos alimentares saudáveis, que vi publicado no site “Mundo Boa Forma”, no último dia 20, assinado pela nutricionista Patricia Leite. A meu ver, são estratégias de educação familiar que efetivamente funcionam e que acabam beneficiando, de uma forma ou de outra, também aos adultos.
Claro, para tudo é preciso bom-senso, fazer as adaptações possíveis, mas é fato que sempre existe espaço para algum aprimoramento nos hábitos pessoas e nos costumes em geral, sobretudo quando os fatores alimentação e saúde estão envolvidos.
Confira o teor do artigo que reproduzo a seguir. Vale a pena!!!
“Dicas para ensinar bons hábitos alimentares a crianças

Uma dieta de boa qualidade é fundamental para que as crianças cresçam saudáveis e bem nutridas. Além disso, ensinar bons hábitos alimentares a uma criança é uma forma de prepará-la para ser um adulto que segue um estilo de vida saudável.
De acordo com a nutricionista pediátrica Diana Schnee, nunca é cedo demais para começar a ensinar hábitos de alimentação saudável para as crianças. Entretanto, quem tem filhos pequenos sabe como pode ser difícil convencê-los a comer um legume.
Por isso, trazemos abaixo algumas dicas que podem ajudar a ensinar bons hábitos alimentares para as crianças:
1. Reunir toda a família para as refeições
As crianças vão aprender a fazer escolhas alimentares saudáveis, assim como a dominar as boas maneiras à mesa ao se sentar para fazer as refeições com toda a família.
Mesmo que os pequenos ainda não estejam prontos para comida sólida ou se recusem a comer, apenas ao se sentar com o resto da família eles começarão a aprender as regras das refeições.
Aqui entra um importante ponto: a liderança pelo exemplo. Ao ver os pais comendo alimentos saudáveis e experimentando diferentes comidas nutritivas, as crianças terão um bom exemplo para copiar.
Por exemplo, uma estratégia é comer legumes e verduras quando quiser que os pequenos façam o mesmo. Da mesma forma, ter bons modos e educação à mesa deixará um exemplo de como as crianças também devem se comportar na hora das refeições.
2. Limitar o tempo das refeições
Outra dica é determinar um tempo específico de duração para as refeições. Recomenda-se que elas não durem mais de 30 minutos, para ajudar as crianças a permanecerem focadas enquanto comem.
3. Ter um cronograma para as refeições
Isso significa ter um horário específico para as grandes refeições, assim como para os lanchinhos ao longo do dia. Por exemplo, o almoço pode ser todo dia às 12:45 e o lanche da tarde às 16h. Enfim, veja os horários que funcionam melhor para a sua família.
Mas por que toda essa disciplina? Isso fará com que as crianças tenham uma rotina, um período determinado para fazer refeições saudáveis em vez de beliscarem guloseimas e salgadinhos ao longo do dia.
4. Aceitar que a recepção aos alimentos pode variar
Outro conselho é aceitar que os pequenos vão devorar algumas refeições e mal tocar em outras. As crianças geralmente comem conforme os sinais de fome de que seu corpo sente. Mas isso não quer dizer que você deva simplesmente desistir após oferecer comida uma única vez.
Recomenda-se continuar a oferecer uma variedade de alimentos durante as refeições, até para incentivar que elas explorem novos alimentos e sejam expostas a diferentes opções.
5. Entender que elas não vão comer tanto
Uma criança não come a mesma quantidade que um adulto, portanto, o seu filho pequeno não vai comer a mesma porção que você. Os tamanhos das porções dos pequenos serão proporcionais à idade deles.
6. Não desistir tão rápido de um alimento
As crianças precisam ser expostas a entre 10 e 20 vezes a uma comida antes de decidir experimentá-la. Além disso, pode demorar mais 10 a 20 tentativas antes que elas decidam que gostam do alimento.
Portanto, de o seu filho rejeitar algum alimento, não desista: tenta oferecê-lo novamente em algumas semanas.
7. Deixar que as crianças participem da escolha do cardápio
De vez em quando, deixe que os pequenos escolham os legumes e verduras do almoço ou jantar. Se possível e se eles tiverem idade suficiente, vale até colocá-los para auxiliar na preparação do alimento.
O orgulho por participar do momento poderá aumentar a vontade deles de comer a comida em questão, afirmou a nutricionista.
8. Oferecer alimentos variados
Montar um prato com variadas texturas e cores é importante, especialmente com frutas e vegetais. Mesmo que não aceite comer alguma coisa, apenas ter um novo alimento no prato ajudará a criança a ficar mais confortável com ele.
Entretanto, ofereça apenas um novo alimento de cada vez para que a criança não fique saturada.
9. Não proibir
Especialmente para os pais de crianças com sobrepeso ou obesidade, proibir guloseimas e junk food pode ser tentador. Mas fazer isso pode ser um tiro no pé e fazer com que os pequenos abusem desses alimentos, quando um amigo ou parente oferecer e você não estiver por perto.
No lugar disso, a recomendação é ensinar a consumir porções menores e a escolher versões saudáveis dessas comidas. Por exemplo, o sorvete deve ser em uma porção pequena, correspondente a uma criança.
Ou então dá para trocar o sorvete tradicional por um doce saudável como iogurte natural ao lado de frutinhas vermelhas ou lasquinhas de chocolate meio amargo. Assim, a criança não abusa, mas também não passa vontade. “
Você confere a publicação original em: https://www.mundoboaforma.com.br/dicas-para-ensinar-bons-habitos-alimentares-a-criancas/?utm_medium=10todaybr.20201025&utm_source=email&utm_content=article&utm_campaign=10today
Ótimas dicas! Quando eu dava de comer às crianças, era tido muito democrático também. Os pratos eram variados e coloridos. Eu colocava a quantidade e a variedade no prato deles e dizia:coma! Simples assim. Aprenderam a comer jiló,gariroba, quiabo, espinafre… com a maior facilidade.
Um método bem pragmático! Rsrs