Você já pensou sobre o cheiro dos livros? Isso lhe toca de alguma maneira? Ah, esse é um ingrediente marcante e que certamente contribui, entre vários outros fatores já comentados aqui no blog, para a minha predileção pelos livros impressos.
A respeito do assunto, repercuto hoje o delicioso texto, abaixo transcrito, publicado no portal eletrônico Revista Pazes, trazendo em seu título a questão: “você cheira os livros também”?
Antes de ir ao texto, para não perder o embalo, faço indicação de livro que acabo de ler e que recomendo: “O prisioneiro”, de Anand Dílvar, pela editora Sextante. Uma trama gostosa de ler, inspiradora, com muitos ensinamentos a respeito da vida, reportando diálogo travado entre um jovem preso a uma cama de hospital, após grave acidente, e uma sábia voz interior. Apesar do sofrimento físico, a história realça a beleza e a importância da gratidão, da ternura, da compaixão. Como registrado na contracapa, “uma história comovente sobre libertação e renascimento, esperança e recomeços.“
Voltando, confira a publicação sobre os livros e os seus cheiros:
“Você cheira os livros também? O motivo está na … química!

Conforme publicado pela Revista GreenMe, existe uma explicação muito especial para o cheirinho que tanto fascina os leitores de todo o mundo: o cheiro do livro.
Esse prazer tem se perdido com a proliferação cada vez maior das leituras digitais, contudo, o verdadeiro amante dos livros impressos dificilmente abdicará por um longo espaço de tempo desse prazer tão singular.
Quando o leitor contumaz pega em suas mãos um livro impresso, seja ele novo ou antigo, raro deixará de observar o seu cheiro.
Isso seria loucura? Não exatamente: como em todos os aromas, as origens dos cheiros dos livros também podem ser rastreadas até vários componentes químicos , tanto que Andy Brunning, um cientista inglês, examinou em seu blog os processos e compostos que podem contribuir para ambos. os tipos de cheiro.
Quanto ao cheiro de livros novos, de acordo com o químico, é realmente muito difícil identificar compostos específicos, sobretudo porque existem literalmente centenas de compostos envolvidos e, portanto, a atribuição a uma pequena seleção de substâncias químicas se torna complicada.
Segundo Brunning, certamente a maior parte do cheiro do novo livro possa ser atribuída a três fontes principais : o próprio papel (e os produtos químicos usados em sua fabricação), as tintas usadas e os adesivos usado para encadernação dos próprios livros.
Segundo afirma o site: “Na prática, se a celulose e a lignina contidas no papel se desgastarem ao longo do tempo com o resultado do amarelecimento do papel e da liberação de compostos orgânicos, o cheiro típico de livros antigos surge dessa reação. Segundo Brunning, os componentes desse aroma são baunilha, benzaldeído (quase um perfume de amêndoa), odores doces produzidos pelo etilbenzeno e etilhexanol, provenientes do cheiro de flores. É isso mesmo, senhores, uma boa mistura de produtos químicos! Os livros publicados hoje, no entanto, são produzidos com um papel de melhor qualidade do que no passado. E isso, se por um lado, leva a menos degradação das páginas, por outro, também leva a menos capacidade de liberar um cheiro específico.”
Deu até vontade de pegar alguns dos seus livros e cheirá-los, não é? Talvez um livro novo? Talvez visitar uma biblioteca antiga? Não, não se preocupe. Você não está louco… Nós entendemos você, direitinho. Risos “
Fonte: https://www.revistapazes.com/voce-cheira-os-livros-tambem-o-motivo-esta-na-quimica/
Amigo: confesso ser um apreciador inveterado do cheiro dos livros. Excelente texto. Parabéns!
Ah, amigo Marden, pelo que conheço do seu apego com os livros, não tinha nenhuma dúvida a esse respeito! Rsrsrs
Aliás, é mais uma coisa que temos em comum.
Grato pelo gentil comentário. Forte abraço!