Ansiedade, fobia, estresse. Dicas para combater os “males do … brasil247.com
Volto a enfocar a ansiedade, este tipo de distúrbio mental cada vez mais comum e intenso, recentemente considerada como o mal do Século XXI, conforme dados seguidamente divulgados por estudiosos e fontes diversas.
Para nivelamento inicial, vale assinalar que a ansiedade é definida como uma emoção, ou melhor, um distúrbio emocional resultante de excesso de preocupação e medo em relação ao futuro. Logo, o estresse é gatilho para o surgimento do estado de ansiedade. E como já vimos e até publicamos em postagens anteriores aqui no blog, o quadro de ansiedade é muitas vezes acompanhado de quadro depressivo em algum nível.
Isso tudo é para trazer o destaque de hoje, a respeito de recente pesquisa sobre o comportamento de pessoas ansiosas, revelando que referidos indivíduos acabam envolvidos em um círculo vicioso que, no popular, poderia ser representado pela figura do cachorro correndo atrás do rabo. Parece inacreditável? Pois, é o que nos dá notícia a matéria do portal eletrônico da Revista GALILEU, publicada três dias atrás.
Confira a interessante e curiosa matéria, sobretudo porque, diante da vida corrida e do crescente nível de estresse dos tempos atuais, estar consciente sobre este tema parece-me recomendável, ou necessário!
Confira a seguir:
“Ansiosos evitam relaxar para sentirem menos ansiedade, conclui pesquisa
Especialistas perceberam que pacientes preferem se manter preocupados a arriscarem relaxar e ser surpreendidos
Pesquisadores da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriram que pessoas ansiosas tendem a evitar exercícios de relaxamento por um motivo controverso: essas atividades causam mais ansiedade a elas.
A conclusão faz parte de um estudo que envolveu 96 estudantes universitários e foi publicado no Journal of Affective Disorders. Na análise, os especialistas notaram que os ansiosos propositalmente evitam relaxar em exercícios de descontração. Segundo o estudo, isso acontece numa tentativa de impedir mudanças repentinas. É como se pensassem: “melhor continuar me preocupando constantemente do que relaxar e, de repente, voltar a me preocupar”.
Os pesquisadores também perceberam que os voluntários mais sensíveis a mudanças negativas — passando rapidamente de um estado relaxado para um de medo, por exemplo — eram mais propensos a se sentir ansiosos durante exercícios de relaxamento. Esses momentos de descontração, então, se tornam mais estressantes do que satisfatórios.
“A teoria gira em torno da ideia de que as pessoas ficam ansiosas intencionalmente como uma maneira de evitar a decepção que poderiam ter se algo ruim acontecesse”, explicou Newman, em declaração à imprensa. “Isso não é realmente útil e apenas deixa você mais infeliz. Mas, como a maioria das coisas com as quais nos preocupamos acaba não acontecendo, o que é reforçado no cérebro é: ‘Preocupei-me e isso não aconteceu, por isso devo continuar me preocupando’.”
Hanjoo Kim, coautora do artigo, acredita que a pesquisa pode ajudar na preparação de tratamentos mais eficazes para pessoas ansiosas. “Espera-se que nossas descobertas sirvam de base para proporcionar melhores cuidados a essas populações”, disse, em comunicado.
Apesar dos achados, Newman defende que os exercícios de relaxamento são positivos e acredita que incluí-los na rotina pode ser a solução para os medos dos pacientes. “O treinamento de mindfulness e outras intervenções podem ajudar as pessoas a descontraírem e viverem o momento”, diz. “