Este texto de hoje tem motivação na rica e reveladora abordagem trazida em FELICIDADE AUTÊNTICA, um livro especial, impactante e de grande sucesso, editado no Brasil em 2004, pela Objetiva, de autoria do renomado PhD Martin E. P. Seligman, professor e escritor norte-americano, conhecido mundialmente por ser a principal liderança do movimento da Psicologia Positiva (enfoca a saúde mental e não a doença mental).
Trata-se de obra marcante que descortina diversas facetas do grande tema ‘felicidade’. Por isso mesmo, e pela sua utilidade real, até mesmo prática, a considero indispensável. O autor, com base em muitas pesquisas e vasta experiência, procura demonstrar que a felicidade verdadeira, sustentável por mais tempo, se assenta em nossas forças, virtudes, qualidades individuais e poder do pensamento positivo, com ampla abordagem, por exemplo, sobre as emoções e seus desdobramentos quanto à sensação de bem-estar, de realização e aos próprios comportamentos que demonstramos. Seguramente, o resultado desse trabalho é uma poderosa contribuição para a saúde mental e espiritual dos leitores.
Pela riqueza do conteúdo, essa é daquelas publicações que normalmente são lidas com certo vagar, por partes, e que mesmo após concluída a leitura o livro precisa estar por perto, ao alcance das mãos, para uma periódica consulta, releitura, nova sacada. E foi exatamente isso que aconteceu agora comigo.
Voltando ao livro, mais precisamente ao Capítulo 5 – ‘Satisfação em relação ao passado’, que tem início com abordagem sobre as emoções positivas, saltou-me aos olhos, para valer, o quão importante é percebermos a temporalidade das emoções. Com bastante propriedade, o autor enfatiza que as emoções positivas podem estar ligadas ao passado, ao presente ou ao futuro. Convenhamos, isso faz enorme diferença!
Para sua melhor compreensão, vou transcrever breve desdobramento dessa lógica, segundo Seligman:
“As emoções positivas ligadas ao futuro incluem otimismo, esperança, fé e confiança. As ligadas ao presente incluem alegria, êxtase, calma, entusiasmo, animação, prazer e (mais importante) flow – a plenitude, a experiência de fluir; é a essas emoções que as pessoas geralmente se referem quando casualmente, mas de maneira limitada, falam de “felicidade. As emoções positivas ligadas ao passado incluem satisfação, contentamento, realização, organização e serenidade.”
Segundo o autor, …”Embora seja desejável ser feliz em todos os três sentidos, isso nem sempre acontece. É possível estar orgulhoso e satisfeito em relação ao passado, por exemplo, mas descontente com o presente e pessimista quanto ao futuro.”…
A necessidade de estar atento – e consciente – a respeito das emoções que sentimos fica evidente com esta afirmação:
…“Aprendendo sobre os três diferentes tipos de felicidade, você pode redefinir o modo como se sente em relação ao passado, como pensa no futuro e como vive o presente, direcionando as suas emoções de maneira mais positiva.”
Faz todo o sentido, não? Até porque, não custa recordar, ‘pensamento’, ‘emoção’ (sentimento) e ‘ação’ (atitude) formam uma conexão indissociável. O que nos acontece no cotidiano, os resultados que obtemos ao longo da nossa jornada decorrem, regra geral, desses fatores antecedentes, conforme já explorado em diversas postagens por aqui.
De acordo com a ideia central resumida na orelha esquerda do livro, fica evidenciado que felicidade não resulta de genética, não é questão de sorte e pode ser cultivada. Como uma coisa puxa a outra, isso evoca a autorresponsabilidade, o que é bom para a plenitude do indivíduo e a consequente sensação de felicidade.
Acredito que a leitura da obra, ou sua releitura, pode lhe render bons insights. Fica a recomendação!
Ótima dica, caro Dattoli! Muita sabedoria.
Legal, bom que você gostou, caro Arnaldo. Temos aí uma fonte muito rica. Vale explorar!!!
Interessante, vou ficar com a referência!
Vale mesmo a pena, Dulce!!!
Fiquei muito bem impressionado com o seu comentário sobre o livro. Vou adquirí-lo logo. Abraços.
Vale muito. Espero que a indicação atenta à sua expectativa!
Forte abraço