‘Quem não é visto não é lembrado?’

Achei bem interessante esta reflexão publicada no site COEFICIENTE – Micro Empreendedor, a pretexto da máxima “quem não é visto não é lembrado”. De forma sutil e bem colocada, o autor chama a atenção para o que de fato faz a pessoa ser lembrada e contratada.

Com efeito, ouvir o seu telefone tocar com frequência, ser procurado por antigos ou potenciais clientes, receber demandas profissionais efetivas não é coisa trivial. Ao contrário do que muitos acreditam, ser simplesmente visto, estar em evidência nas redes sociais, fazer marketing etc. pode não ser o bastante para que a pessoa ganhe posicionamento e alcance êxito em relação aos objetivos almejados.

É preciso estar consciente de que, ser bem visto pela sua rede de relacionamentos, ser “querido”, como aludido no texto, requer um conjunto de características pessoais e profissionais considerável, a exemplo da capacidade de passar empatia, confiança, domínio emocional, conhecimento, ter mentalidade positiva etc. Acredite que as suas atitudes são captadas de uma forma ou de outra e, portanto, não passam despercebidas. As dicas dos dez pontos (10 tópicos) indicados pelo autor são bons exemplos disso. 

Vale a pena ler e, mais ainda, pensar sobre isso. Confira a seguir: 

“Quem não é visto não é lembrado?

“Uma máxima carente de reformulação”

As máximas consistem em uma síntese de uma ideia que corresponde a um significado universal, ou seja, um significado que é compreendido e aceito por todos. Entretanto este “Quem não é visto não é lembrado” há muito deixou de fazer sentido. Até porque, com o advento das redes sociais, tem muita gente que faz muito esforço para ser visto e mesmo assim não é lembrado.

No campo profissional existe uma lógica que vale para todos os campos da vida pessoal. Se você preenche os requisitos para determinadas atividades, certamente será lembrado pelas pessoas que podem te contratar e/ou te indicar para outrem. E, o simples ato de “ser visto”, certamente, não garante nada.

Ser alguém de quem as pessoas gostam, sim!

Nesse sentido, podemos até reformular a máxima em questão para: Quem não é querido não é lembrado! Por isso, ser uma pessoa querida pode ajudar a estar presente na lembrança das pessoas certas nas ocasiões esperadas. Logicamente, você questionará: 1) Será que existe mesmo isso de ser querido? 2) E isso pode mesmo justificar uma indicação profissional?

Bem, eu explico: o convívio pessoal e profissional é marcado por regras que, de alguma maneira, regem tacitamente os processos de interação entre as pessoas. Os processos a que me refiro, são corriqueiramente chamados de “relacionamentos”.

Portanto, se você tem dificuldades de se relacionar com uma pessoa e ela tem influência no meio em que você atua isso pode sim, te atrapalhar. Mas calma, não fique angustiado! Dificuldades em relacionamento interpessoal são mais comuns do que se pode pensar.

Se este for o seu caso, listamos 10 tópicos que podem te ajudar a conquistar a consideração das pessoas com quem interage:

1 – Seja útil (independentemente de recompensa);
2 – Faça o bem (sem olhar a quem);
3 – Seja educado (com todos);
4 – Busque melhorar a cada dia (auto conhecimento);
5 – Respeite o pensamento diferente do seu;
6 – Retribua a todos os gestos de amizade;
7 – Seja verdadeiro (sem ser agressivo);
8 – Tenha amigos (mesmo que sejam poucos);
9 – Seja você mesmo (por mais estranho que isto possa parecer);
10 – Ame-se (a si próprio e ao próximo)!


:: Todo dia é uma oportunidade de conquistar um destes tópicos. Persista!

Fonte: https://coeficiente.me/2019/08/28/quem-nao-e-visto-nao-e-lembrado/

Sobre JCDattoli

Este blog foi idealizado para compartilhar reflexões e discussões (comentários, frases célebres, textos diversos, slides, vídeos, músicas, referências sobre livros, filmes, sites, outros blogs) que contribuam para a realização e o crescimento do ser humano em toda a sua essência e nas dimensões pessoais e profissionais. Almejo que o ser humano se mostre cada vez mais virtuoso, atento e disposto a servir ao próximo em cada momento da sua existência. Atuei profissionalmente por quatro décadas, com bastante intensidade, nas áreas pública e privada. Ocupei de cargos técnicos a postos de chefia e direção. Neste novo momento, pretendo ajudar pessoas a atingir outros patamares na vida – e na profissão. Dedicarei parte do tempo para ações sociais/humanitárias (levar música ao vivo para casas de idosos é uma das frentes de atuação, iniciada em 2007), além de assegurar espaços na agenda para o exercício do autoconhecimento e para a meditação, no caminho da evolução pessoal permanente . Gosto de ler, de aprender coisas novas, de praticar atividades físicas e de cantar-tocar violão. A família e as amizades são preciosas matérias-primas na construção do bem viver. Apesar das incongruências, desencontros e descaminhos humanos, tenho por missão dedicar-me mais e mais às pessoas como contributo para um mundo verdadeiramente melhor!
Esse post foi publicado em Motivação e crescimento humano, O ser humano no contexto das organizações, Psicologia e comportamento. Bookmark o link permanente.

3 respostas para ‘Quem não é visto não é lembrado?’

  1. Ricardo Cunha disse:

    Que honra ter um texto publicado por alguém cujo trabalho, admiro e sou seguidor. Agradecido.

    • JCDattoli disse:

      Olá, Ricardo, o meu blog é um pouco de tudo que pode trazer qualidade e conteúdo para o crescimento das pessoas. O seu texto se insere aí. Eu que lhe agradeço!!!
      Vamos seguindo na toada!
      Forte abraço

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