Imagem: Instituto Holos
Faz algum tempo que não escrevo aqui sobre LIDERANÇA, um dos meus temas preferidos, com especial ênfase para a atuação dos líderes, atores principais, nos ambientes de negócios e organizações em geral, de qualquer natureza, setor e tamanho.
Assim, para manter o tema ativo – até porque tenho feito atualizações voltadas para o fortalecimento de competências/habilidades necessárias para os profissionais que atuam nessa área – destaquei para hoje algumas sacadas que devemos ter em mente, com clareza.
Diria que estes pontos, a seguir elencados, merecem sua reflexão e, quem sabe, podem servir de subsídios para que muitas “verdades” a esse respeito sejam ressignificadas!
O QUE É LIDERANÇA?
Uma definição ampla e atual, de Ordway Tead, no livro The Art of the Lidership, de 1935:
“É a atividade de influenciar pessoas para que cooperem com algum objetivo desejável.”
O QUE É SER UM LÍDER COACH?
Um conceito mais recente e em crescente valorização:
É quem lidera a si mesmo e lidera aos outros para evoluir e chegar a novos resultados. É um desenvolvedor de gente por excelência, que inspira e transforma!
O QUE UM LÍDER DE NEGÓCIOS FAZ?
(uma definição bastante pragmática):
Otimiza recursos, cria soluções e cuida de gente. No seu dia a dia, resolve problemas!
LIDERANÇA É INATA?
O líder não nasce pronto. Pode até trazer no DNA alguns talentos naturais, que facilitam seu desempenho, mas o bom exercício da liderança é questão de competência, que precisa ser adquirida e desenvolvida continuamente.
ALGUNS ATRIBUTOS E COMPORTAMENTOS DOS BONS LÍDERES
– Agem por um chamado (propósito/missão)
– Irradiam otimismo (veem que oportunidades estão sempre à espera)
– Demonstram caráter pessoal e lideram pelo exemplo
– Desenvolvem estratégias
– Têm foco na solução e implementam mudanças
– Sabem fazer perguntas inteligentes, poderosas, que funcionam como provocações e insights para resultados e soluções
– Olham para a frente buscando prever o futuro
– No dia a dia, procuram enxergar sob outras perspectivas
– Dominam o medo
– Controlam as emoções e gerenciam as atenções
– São resilientes
– Precisam defender suas posições
– Encaram a realidade. Não se fazem de vítima
– Dão muita importância para conhecimentos e relacionamentos
– Sabem criar uma “boa química”, cativar/engajar a equipe (inspiram, são referência, têm seguidores)
– Não confundem os papéis de liderar e de executar
– Dão poder, deixam o liderado se sentir competente e com autonomia
– Buscam gerar compromissos e sabem acompanhar os progressos/resultados daí decorrentes (planos, metas, ações)
– Falam de ideias, evitam falar de pessoas
– Integração/conexão: sabem que o trabalho em equipe e a colaboração dependem, cada vez mais, de uma empresa/organização conectada (em rede)
Para fechar, o axioma abaixo é muito preciso, tirado dos ensinamentos de Brian Tracy, notável empreendedor, palestrante, escritor e coach canadense-americano:
“Liderança é confiança. O mais é consequência!”
Espero que este conteúdo faça sentido para você e lhe traga utilidade. O tema é desafiador, complexo, por isso mesmo sem verdades absolutas e longe de estar pronto e acabado.
Para enriquecer, que tal deixar o seu comentário?
Gostei da ideia de “um desenvolvedor de gente por excelência, que inspira e transforma!”
Oxalá fosse essa a filosofia comum de quem lidera outros!
Esse deve ser o espírito do líder, agora no Século XXI, mais do que nunca. As novas gerações assim o exigem. Ainda bem!
Grato pelo seu comentário!!!