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Voltando ao tema Autoconhecimento, quero repercutir mais um texto de Arnaldo Costa, amigo e ex-colega de carreira, um dedicado estudioso do comportamento e desafios humanos, que é escritor e atua como terapeuta holístico, publicado em seu blog Homens, vamos despertar!, na segunda-feira passada, com autorreflexão sobre o desafiador (e infindável) processo de autoconhecimento.
Convenhamos, não é qualquer um que topa revelar, para além da sua intimidade, algumas das fraquezas identificadas no olhar para si mesmo, em especial no que se refere aos sentimentos. Elogiável!
Legal também é que Arnaldo traz exemplos de situações absolutamente reais, facilitando a compreensão pelos leitores. Adicionalmente, cabe registrar que, ao deparar com esse relato de introspecção, salta aos olhos a evidente atitude de humildade demonstrada pelo autor, ao que acrescentaria o seu lado generoso, pela contribuição que nos oferece, pois, afinal, quem não passa por uma ou mais dessas “escorregadas”?
Leia, reflita e tire bom proveito. Acredito que subsídios para a evolução pessoal, notadamente no campo do autoconhecimento, são sempre bem-vindos!
Confira a seguir:
“Caramba, parece que às vezes caminho pra trás na trilha do autoconhecimento
Vira e mexe entro numas roubadas que me fazem desconfiar se estou mesmo melhorando como pessoa.
E olha que haja leituras, congressos, especializações, palestras e vivências para aprofundar o meu autoconhecimento e a ampliação da consciência. Uma lista enorme!
Confira algumas de minhas escorregadas:
. ficar esperando reconhecimento das pessoas quando pratico um ato a meu juízo generoso; por exemplo, desde uma atitude banal de ceder a minha vez pra alguém entrar no elevador primeiro até o ato de oferecer o meu ombro amigo a alguém num momento de carência;
. caprichar no visual pra ir num evento e ser solenemente ignorado tanto pela aparência quanto pela minha suposta erudição;
. esperar apoio de alguém muito próximo num eventual momento de melancolia ou ficar aguardando um acontecimento externo para me livrar da sensação de apatia;
. fazer uma espécie de “birra infantil” querendo as coisas só do meu jeito, insistindo em querer mudar outras pessoas ou querer mundos e fundos sem pagar o preço da autorresponsabilidade;
. não aceitar a vida como ela é, superestimando o lado sombra de doenças, mortes, dificuldades e subestimando o lado luz de alegria, conquistas e amorosidade.
A notícia boa é que cada vez mais isso menos acontece!
E quando acontece, saio do pântano emocional mais rápido do que no passado fazia.
Se você se identificou com algumas de minhas fraquezas, que bom, não estou sozinho…
Podemos nos inspirar solidariamente para acreditar que exista mesmo luz no fim do túnel! “
Ótima reportagem, Dattoli. O autor da reflexão, nosso amigo, Arnaldo Costa, nos traz uma espécie de “mea culpa” em evolução para o encontro com a sabedoria. Como seria bom se todos se deixassem contaminar por esse tipo e vírus! Valeu!
Grato, estimada Sandra!
Pois é, vamos nessa “contaminação” positiva!!!
Acho que estas escorregadelas são de todos!
Especialmente as que implicam expectativas que depois a malandra da realidade não confirma…
Creio que esta é uma aprendizagem das mais difíceis…
Certamente, Dulce!
Super me identifico e compartilho.
Que bom, Francielle. Grato pelo registro!