No meu livro LONGEVIDADE – Como se preparar para uma vida longa e bem-sucedida, e também em algumas postagens feitas aqui no blog (a exemplo desta: https://obemviver.blog.br/2018/09/10/ajudar-outras-pessoas-faz-bem-para-a-saude-afirma-pesquisa/), demonstro, com base em pesquisas, que atuar no voluntariado faz bem para a saúde, do corpo e da mente, de quem pratica tais ações.
Agora, como resultado de novas pesquisas, o site Tudo Por Email publica artigo informando que a atuação voluntária proporciona benefícios diretos no cérebro. Portanto, temos aí mais confirmações do quanto é bom fazer o bem, servindo também de estímulo para que o número de pessoas efetivamente envolvidas em causas sociais e ambientais siga crescendo.
Confira o artigo que reproduzo a seguir:
“Estudo Revela: Trabalho Voluntário Faz Bem ao Cérebro

Sobre o voluntariado…
Se analisarmos a definição de voluntariado, descobriremos que este é um ato feito a patir do livre arbítrio de uma pessoa para outra pessoa, sem compensação material ou qualquer outra, nem motivado por uma determinada ideia ou propósito. Ao longo dos anos, muitas pessoas investigaram esse empreendimento do bem e tentaram defini-lo com mais precisão, mas, no final, retornaram a uma definição bastante semelhante.
Então, se você decidir visitar um hospital uma vez por semana e deixar as crianças felizes, ajudar uma mulher idosa a atravessar a rua ou dar aulas particulares – você está se voluntariando. É claro que há uma grande diferença entre o voluntariado regular e o voluntariado temporário, mas em ambas as situações você age sem nenhum ganho pessoal. Além da boa sensação que você recebe como resultado do voluntariado, você também desfruta dos benefícios saudáveis que foram estudados nas últimas décadas.
Em 2005, um grupo de pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, descobriu que as pessoas que se voluntariam regularmente tendem a ficar doentes com menos frequência e vivem muito mais do que o resto da população. Além disso, descobriu-se que o voluntariado encoraja uma visão otimista da vida, reduz comportamentos problemáticos e perigosos, previne a depressão e ajuda a melhorar a autoestima, segundo um estudo de 2002. Se tudo isso não o convenceu, outro estudo foi recentemente conduzido na Universidade de Pittsburgh, o mencionado no início do artigo, cujos resultados surpreenderam muitas pessoas.

A pesquisa e seus resultados
A Universidade de Pittsburgh decidiu investigar como a atividade voluntária afeta o cérebro humano. Os pesquisadores dividiram o estudo em duas etapas. Na primeira parte, eles coletaram 45 voluntários e ofereceram a eles a oportunidade de realizar uma tarefa que os beneficiaria, a uma instituição de caridade ou um amigo em perigo. Os pesquisadores então examinaram os cérebros dos voluntários e descobriram diferenças fascinantes e significativas entre as várias escolhas feitas. Os voluntários que escolheram ajudar uma pessoa em particular não só mostraram maior atividade no sistema de reforço – o grupo de estruturas neurais no cérebro que criam uma sensação de prazer em resposta a certos estímulos – mas também diminuíram a atividade em três diferentes regiões do cérebro, responsáveis pela resposta do corpo ao estresse devido à inflamação ou pressão arterial.
Na segunda parte do estudo, eles examinaram similarmente um número maior de pessoas, 400 voluntários, que apresentaram resultados semelhantes. É verdade que existem vários alimentos que combatem a inflamação e os tratamentos naturais para regular a pressão sanguínea, mas se confiarmos nesta importante pesquisa, descobriremos que existe uma maneira natural, simples e saudável que pode manter seu corpo são: trabalho voluntário.
O Dr. Tristen Inagaki, professor de psicologia da Universidade de Pittsburgh que liderou os dois estudos, explica que os seres humanos nascem especialmente vulneráveis e dependem dos outros, e como resultado, exigimos ajuda constante durante toda a nossa vida, mesmo que não o façamos. Não peça de imediato. O desejo instintivo de ajudar os outros pode depender dessas áreas do cérebro – elas prometem um comportamento de apoio. O Dr. Inagaki prossegue explicando que os mecanismos que prometem ajuda para os outros também podem contribuir para os efeitos a longo prazo sobre a saúde que vemos como resultado da doação.

Para concluir…
Agora que você já leu sobre a conexão direta entre várias atividades voluntárias e os benefícios de saúde que elas fornecem, temos certeza de que você também desejará participar desses atos abençoados. Se você já está se voluntariando com uma organização ou pensando sobre isso, parabéns, porque nem todos o fazem e agora você tem outra boa razão para continuar o voluntariado: – manter seu corpo e sua mente saudáveis. Estamos confiantes de que você optará por compartilhar esse importante conteúdo com seus amigos, para que eles também possam aproveitar os benefícios de dar e receber sem esperar nada em troca. “
Fazer o bem faz bem até pra gente mesmo!
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