Com o calor intenso que experimentamos pelo Brasil afora nesta temporada de verão, e como, nesta noite de sexta-feira, já começamos mais um fim de semana, parece-me mais do que apropriado falar de uma bebida refrescante, elegante e saborosa. Quero dar destaque para os espumantes!
Rapidamente falando, espumante é um tipo de vinho que tem nível significativo de dióxido de carbono, fazendo-o borbulhar quando servido.
De pronto, saiba que espumante pode ser branco, rosé ou tinto. É claro que no imaginário popular, ao se pensar em um vinho desse tipo, logo vem à mente o branco, possivelmente pela fama histórica e universal do champagne.
Bem, existem três tipos de vinho com essas características (borbulhantes e frescos): o champagne, o espumante e o frisante, que não devem ser confundidos, devido às suas diferenças básicas. Convém ainda destacar que esses vinhos podem ser produzidos a partir de uvas brancas ou tintas (a diversidade de castas utilizadas pelo mundo vai longe…)
Para facilitar o entendimento, vou transcrever alguns trechos de interessante publicação feita por Vinitude Clube do Vinho (www.clubedosvinhos.com.br), com o título A diferença entre o vinho frisante, espumante e champagne:
“Frisante, menos gás e sem espuma
O vinho frisante é um produto com pouco gás carbônico, que é produzido naturalmente do processo de fermentação da uva, tendo praticamente a metade do gás carbônico encontrado nos espumantes. O frisante fermenta somente uma vez e é a partir dessa única fermentação que é produzido o gás carbônico. Os mais conhecidos frisantes são os produzidos na Itália, conhecidos como lambruscos.
Espumante, nascido do vinho fermentado
O espumante é um vinho com gás carbônico originário da segunda fermentação natural de um vinho base que já estava fermentado, o que demanda dizer que não há adição artificial de gás carbônico. O espumante sempre é elaborado através de uvas próprias para a fabricação de vinhos finos.
Frisantes e espumantes são vinhos fermentados e mantidos com o próprio gás produzido na fermentação.
Champagne, o espumante mais original
O champagne é o espumante original. A palavra champagne é um derivado da palavra latina campagnia, uma região campestre localizada ao norte de Roma. O verdadeiro champagne tem origem exclusivamente na região de Champagne, situada a 150 quilômetros de Paris.
Trata-se de um vinho fino, com uma das produções mais complicadas e elaboradas do mundo vinícola, envolvendo diversas etapas. O vinho é fermentado naturalmente, devem ser provindos da uva chardonnay, pinot noir e pinot meunier e precisam ter os cuidados específicos para serem levados ao consumo. “
Cabe mencionar outro espumante mundialmente famoso, que é o Prosecco, natural da região vinícola do Vêneto, no norte e nordeste da Itália.
No Brasil, são produzidos bons espumantes, alguns dos quais com reconhecimento internacional, notadamente na Serra Gaúcha e também em Santa Catarina e em Pernambuco. Quanto ao método de produção e nível de doçura dos nossos espumantes, os principais são: Brut, Demi-sec, Moscatel e Charmat.
E quanto à versatilidade dos espumantes? Combinam com feijoada?
Ah, para esclarecer sobre isso, além de mencionar outros aspectos a respeito de espumantes, confira este vídeo muito legal, abaixo, com duração de apenas 1:33, produzido por ‘Tastemade’ e publicado no YouTube por Vinhos do Brasil. Você vai gostar de saber, e pode se surpreender!
Um brinde!!!