Tomei conhecimento de um recente ato de protesto, inusitado, promovido por crianças que apelavam, em público, para que seus pais larguem um pouco os smartphones e lhes deem mais atenção. Isso aconteceu em Hamburgo, na Alemanha, conforme noticiado pelo site GIZMODO Brasil.
Bem, sabemos que a realidade aqui no Brasil, nesse particular, não é lá muito diferente. Por conta disso, achei a manifestação interessante, oportuna e emblemática. Creio que, a partir de provocações assim, possa haver um equilíbrio maior no nível de atenção e nas relações familiares, que também repercutirão nas relações com amigos, sociais etc.
Assim, reproduzo a publicação, que você confere a seguir:
Crianças alemãs fazem manifestação para que seus pais larguem os smartphones

A cidade alemã de Hamburgo foi palco de um protesto inusitado no último fim de semana. Cerca de 150 manifestantes, sendo a maioria deles crianças, marcharam, cantaram e empunharam cartazes em favor de uma causa: que seus pais deixem os smartphones um pouco de lado para brincar e dar atenção a eles.
Um dos líderes do protesto era o jovem Emil Rustige, de apenas sete anos de idade. Com um megafone em punho, ele convocava a criançada para gritar: “Estamos aqui! Somos barulhentos! Porque vocês só olham nos seus celulares!” Seus companheiros traziam cartazes com frases como “Ligue o modo avião! É minha vez agora!” e “Converse comigo!”.
De fato, o smartphone parece bastante presente na vida dos alemães — e não são só os adultos. Segundo a pesquisa Kinder-Medien-Studie, de 2018, cerca de metade das crianças entre quatro e 13 anos de idade já possuem seu próprio aparelho.
O pai da manifestante Ylvi Schmitt, uma garotinha de seis anos de idade, concordou com as crianças e apoiou o protesto, que, segundo ele, era um “exercício de democracia”. “Eu preciso me dedicar mais a eles”, confessou.
A manifestação terminou sem tumultos — apenas com muita brincadeira no parquinho.
[Welt, NDR, Deutsche Welle]
Imagem: rawpixel/Unsplash “
Lutando pelo direito ao afecto e à atenção! Muito bom!
E pensar que um ato como esse seria inimaginável alguns anos atrás!!!
Devíamos instituir um dia sem smartphones.
Fica aí a sua sugestão. Grato pelo comentário!!!