Aproveitando ainda este espaço que dedico aqui no blog, todos os sábados, para falar sobre música, reproduzo interessante crônica da professora e escritora Elaine Rodrigues, postada no seu blog e-Redigindo, descrevendo como se deu o seu gosto pela música erudita e instrumental. Ao longo do texto ela nos oferece indicativo de obras musicais, compositores e intérpretes importantes. São dicas bastante convidativas. Vale a pena conferir cada uma delas!
Leia a seguir:
“Curte Música Clássica ou Instrumental? Então, chegue aqui!
Se você chegou aqui é porque tem um excelente gosto musical. Também já deve saber que a música clássica e instrumental fazem um bem enorme para a saúde.
Então, não preciso dizer que cientistas da Finlândia descobriram que ouvir frequentemente música clássica ativa genes responsáveis pela aprendizagem e memória.
Também não vou falar que um estudo da Universidade de Stanford comprovou que a música instrumental ajuda no controle emocional e psicológico, servindo como terapia para a depressão e a ansiedade.
Vou escrever sobre alguns artistas que me fizeram amar esses gêneros musicais.
Vou escrever sobre alguns artistas que me fizeram amar esses gêneros musicais.

Desde a juventude, eu ouço música clássica. Ficava horas curtindo aquelas sinfonias e arranjos instrumentais. Ah! eu amava isso! Mas minha mãe detestava. Ela dizia: “Meniiiina, desliga essa música fúnebre!” (sic) 😀 Mas não tinha jeito! Eu ouvia e ainda gravava (em fitas cassetes) as músicas clássicas que tocavam numa rádio.
E foi assim que conheci Johann Sebastian Bach. Claro, na época, eu nem sabia que ele foi um dos três maiores artistas da história da música (Bach, Beethoven e Mozart). Eu apenas queria ouvi-lo, sem nenhum tipo de melancolia ou nostalgia — eu escutava pela arte, mesmo.
Depois dessa fase, conheci a obra do maestro italiano Ennio Morricone em uma palestra. Foi amor ao primeiro som! Ennio é um dos maiores compositores da história do cinema. Ele compôs mais de 500 músicas para grandes filmes, como Os Intocáveis, Bastardos Inglórios e Cinema Paradiso (❤). O músico também ganhou o Oscar de melhor trilha sonora no filme “Os Oito Odiados” (2016).
Michael Hoppé é outro músico que marcou o cinema e a televisão (e grandes momentos da minha vida!). Ele fez a trilha sonora da série “The Sopranos” e do programa “Oprah Winfrey”. Michael tem mais de 30 álbuns com musicas instrumentais, e seus sons são muito usados na musicoterapia e em importantes celebrações religiosas.
Antes esses estilos musicais eram considerados antiquados e chatos. Mas artistas talentosos têm tornado a música clássica e instrumental mais atrativas e próximas ao público de hoje. Um exemplo disso é o cantor estadunidense Josh Groban (pop clássico sensacional) e o maestro brasileiro João Carlos Martins (incrível!).
Para mim, essas músicas não são condutoras de emoções e sentimentalismo inúteis (como vemos nas canções de hoje). Tampouco possuem letras apelativas e sons viciantes (como algumas atuais… na mesma velocidade em que são excitantes e viciantes também são enjoantes). Ao contrário, o gênero clássico fala pouco, mas diz muito. São músicas que cantam à alma, à inteligência — e possuem vida.
P.S.: Dedico esse texto ao meu marido que não só aguenta meus gostos musicais (há 17 anos) como também faz questão de colocar uma musiquinha instrumental para eu dormir. ❤ 🎼 (Embora ele saiba que vou desligar a música depois, porque só durmo no silêncio. rs)
P.S.2: Minha mãe gosta de forró rs.
Elaine Rodrigues
E-mail: eredigindo@gmail.com “
Olá gostei do post e vejo poucas publicações sobre musica clássica eu sempre gostei de musica clássica e apoiou quem faz este tipos de posts parabéns
Obrigado pelo gentil comentário, Alexandra!
Na linha do blog de contribuir para a evolução das pessoas, um pouco de informação e de educação musical faz parte do contexto.
Fico feliz por prestigiar o blog. Abraço!
Obrigado é sempre um prazer
Obrigada pela referência!
Não tem de que, Elaine. Os seus textos e postagens têm sido cada vez melhores!
Excelente post. Nós, os fãs de música clássica, agradecemos!
Valeu pelo feedback, Pedro!
Abraço.
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