“HERÓIS ANÔNIMOS” – Sem medo de dificuldades para fazer o bem!

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O relato que divulgo a seguir, recebido dias atrás de um amigo, me impressionou bastante. Fala da atitude magnânima de uma enfermeira, em plena Amazônia. São exemplos assim, de solidariedade e de viver (e até de se sacrificar) por uma causa nobre, que nos enchem de ânimo e de esperança por um mundo menos desigual e mais fraterno!

O breve texto, elaborado por César Rolim, um mineiro que é escritor, engenheiro e amante da pescaria, circulou entre amigos em grupo de rede social.

Vale a pena ler. Confira:

“HERÓIS ANÔNIMOS

Por César Rolim

Estamos pescando no alto do Rio Trombetas. Pra chegar aqui, voamos BH-BELÉM-SANTARÉM (quatro horas). Em Santarém, pegamos uma lancha rápida por mais 6 1/2 horas até Porto Trombetas onde fica a Mineração Rio do Norte. Aí, outra lancha rápida por mais 2 horas até Cachoeira Porteira.  Mais 4 horas de caminhonete numa estrada barrenta com tração ligada e meia hora de barco e chegamos à pousada.

Ontem, sábado à tardinha, apareceu aqui uma enfermeira da Secretaria de Saúde do índio,  que está indo vacinar uma tribo (gripe e varicela) no Alto Trombetas.

Uma morena de 1,70 m, cabelos pretos lisos, corpulenta e bonita.

Ela tomou uma chalana em Santarém e fez o mesmo trajeto que fizemos. Trazia consigo 150 litros de gasolina, as vacinas, gêneros alimentícios, sua roupa, etc. Ela programa toda sua viagem em contacto por rádio.

Hoje cedo apareceu um índio numa enorme canoa, feita numa única peça de madeira (7 m, pesadona), impulsionada por um motor de 25 HP.

A enfermeira embarcou com toda tralha e iniciou viagem, prevendo chegar à aldeia DOZE horas depois. Ela viajava no banquinho do meio que tem uma altura de uns 30 cm, sem encosto.

DETALHE: está chovendo  a todo instante por aqui.

No caminho, iriam parar para cozinhar um arroz com feijão e ovos (“os índios adoram ovos”).

Depois, passaria numa outra aldeia e faria todo o trajeto de volta. Tudo isto no meio da selva amazônica,  confiando que o motor da canoa do índio não vai pifar e que nenhum acidente vai acontecer, sob pena de ter que dormir dentro da canoa.

Ela faz isto algumas vezes por ano e está numa campanha pra ensinar os índios a plantarem uma horta (eles resistem).

Na aldeia, vira médica e tenta resolver as doenças que aparecerem.

EXISTE GENTE ASSIM!

Sobre JCDattoli

Este blog foi idealizado para compartilhar reflexões e discussões (comentários, frases célebres, textos diversos, slides, vídeos, músicas, referências sobre livros, filmes, sites, outros blogs) que contribuam para a realização e o crescimento do ser humano em toda a sua essência e nas dimensões pessoais e profissionais. Almejo que o ser humano se mostre cada vez mais virtuoso, atento e disposto a servir ao próximo em cada momento da sua existência. Atuei profissionalmente por quatro décadas, com bastante intensidade, nas áreas pública e privada. Ocupei de cargos técnicos a postos de chefia e direção. Neste novo momento, pretendo ajudar pessoas a atingir outros patamares na vida – e na profissão. Dedicarei parte do tempo para ações sociais/humanitárias (levar música ao vivo para casas de idosos é uma das frentes de atuação, iniciada em 2007), além de assegurar espaços na agenda para o exercício do autoconhecimento e para a meditação, no caminho da evolução pessoal permanente . Gosto de ler, de aprender coisas novas, de praticar atividades físicas e de cantar-tocar violão. A família e as amizades são preciosas matérias-primas na construção do bem viver. Apesar das incongruências, desencontros e descaminhos humanos, tenho por missão dedicar-me mais e mais às pessoas como contributo para um mundo verdadeiramente melhor!
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2 respostas para “HERÓIS ANÔNIMOS” – Sem medo de dificuldades para fazer o bem!

  1. francisco balieiro disse:

    E de impressionar a dedicação à causa de servir. O relato comove.

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