Crédito de imagem – ecommerceguru.it
No dia 30 de abril passado iniciei aqui uma série de três postagens, que podemos classificar no universo da Educação Financeira, com dicas para evitar que você perca o controle comprando por impulso, desnecessariamente, constitua endividamento e entre em descontrole financeiro, por conta do cada vez mais agressivo mundo da propaganda eletrônica e das iscas de vendas digitais (e-commerce). Eis o link: https://obemviver.blog.br/2018/04/30/nao-seja-vitima-do-mercado-digital-evite-compras-por-impulso-e-descontrole-financeiro-parte-i/.
A série é reprodução/adaptação de excelente matéria publicada na revista VOCÊ S/A, de abril de 2018, com o título O CLIQUE DA PERDIÇÃO.
Dando continuidade, trago hoje a segunda parte, com mais três dicas. Espero que contribuam, em alguma medida, para que você fique mais informado(a) e preparado(a) para lidar com esta realidade em expansão, a do chamado comércio eletrônico. Confira:
Compra em um clique:
O consumidor consegue deixar seus cartões cadastrados nos sites das lojas virtuais. Assim, as próximas compras podem ser feitas apenas com um clique, aumentando o risco de levar algo por impulso.
Na ponta dos dedos:
Pesquisadores da Universidade da Columbia Britânica descobriram que as pessoas se portam de forma mais racional quado realizam as compras utilizando o computador, em comparação com as que usam o celular.
Anúncio personalizado:
A tecnologia permite que os anúncios sejam segmentados por perfil de cliente. “Isso faz com que as marcas entreguem ‘o produto certo para a pessoa certa’, e isso aumenta a chance da compra”, diz Gabriel Costa.
O melhor caminho para quem não tem controle é dificultar o processo: evite que o cartão de crédito fique registrado em sites e no celular. Adriano Gomes, Professor de Finanças na ESPM, recomenda o uso de boletos ou transferência bancária na hora de pagar.
Embora seja bem mais cômodo pesquisar e fazer compras pelo smartphone, o ser humano é mais impulsivo quando se trata desse dispositivo. A dica é bastante óbvia: priorize o computador desktop quando bater aquela vontade de consumo.
A estratégia é excelente, já que o consumidor recebe alertas que têm a ver com seu estilo de vida. O usuário se sente privilegiado e acaba se empolgando nos gastos. O melhor caminho é desativar o recebimento de e-mails e propagandas.
Como visto aí, neste tipo de comércio, quanto mais facilidade à nossa disposição maior será a tentação para a compra impulsiva. É claro que existe alguma proteção legal conferida pelo Código de Defesa do Consumidor, o previsto direito de arrependimento, em até 7 dias, mas o assunto traz algumas polêmicas e pode lhe causar dor de cabeça. Portanto, o melhor é fugir do impulso, procurando exercer controle diante de tanta sedução de vendedores, particularmente no âmbito do chamado comércio pela Internet. A ponderação aqui é regra de ouro!
A Educação Financeira deveria entrar no curriculo escolar desde o inicio do Ensino Fundamental.Boa iniciativa abordar esse tema .
Verdade, Sandra.
Obrigado por prestigiar e por comentar!
Abraço.
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