Imagem: Daniel Luzzi/LinkedIn.
Seguindo na temática do autoconhecimento, da autorreflexão, e objetivando trazer estímulos para a expansão da consciência dos leitores/seguidores, faço referência hoje ao riquíssimo artigo “A síndrome da superioridade ilusória”, do educador Daniel Luzzi, que me foi indicado por um amigo e colaborador deste blog. Observo que o artigo se desdobra em um outro (parte II), ambos publicados algum tempo atrás no LinkedIn.
Trata-se de oportuna abordagem, inicialmente a respeito de excesso de presunção pessoal, de frágeis aparências, talvez de soberba, que, dito de outra maneira, não passa de certa arrogância, tão comumente demonstrada por inúmeros “supostos especialistas” e propalados “entendidos”. São aquelas pessoas que pensam – e/ou querem demonstrar – que sabem. Até nesse ponto, o autor nos oferece providenciais alertas, que não custam estar ativados em nossa mente. Da metade para a frente da argumentação, ele defende a importância de se buscar seguir o princípio do “aprender a aprender” e, mais ainda, do “aprender a pensar”, como necessidade crucial nestes tempos de profusão de conhecimentos (à disposição de todos)!
A propósito, você já ouviu falar da Síndrome da Superioridade Ilusória? Ou do apelido, dado a esses pretensos especialistas, de “idiotas confiantes”?
Como aperitivo do conteúdo que você irá ler, no espírito do tão recomendável binômio ‘conhecimento e humildade’, vou destacar algumas citações trazidas nos textos:
Charles Darwin disse que “a ignorância gera mais frequentemente confiança do que o conhecimento”. Isto é, quanto menos sabemos de um determinado assunto maior a tendência para pensarmos que sabemos tudo.
No século XX, o filósofo inglês Bertrand Russell escreveu: “O problema com o mundo é que os estúpidos são excessivamente confiantes, e os inteligentes são cheios de dúvidas”
René Descartes “Daria tudo que sei por metade do que ignoro”
“O reconhecimento da própria ignorância é a primeira prova de inteligência”(Santo Agostinho)
“Os incompetentes são frequentemente abençoados com uma confiança inadequada, afiançada por alguma coisa que, para eles, parece conhecimento.” (Dunning e Kruger)
Lembrem as palavras de Guimarães Rosa: “O animal satisfeito dorme.”
Friedrich Nietzsche certa vez falou que: “As convicções são inimigas mais poderosas da verdade do que as mentiras.”
Assim, perceba o rico teor da referida argumentação, desenvolvida de maneira didática, pertinente e ao mesmo tempo provocativa, clicando nos dois links a seguir (artigos I e II). Não tenho dúvida de que a leitura levará você a naturais e substantivas reflexões. Gostei bastante!!!
Muito bom, só faltou Sócrates: Só sei que nada sei !
Obrigado, caro Zé Rosa. A frase está lá no primeiro artigo. Eu é que, na minha seleção (aperitivo) não a inclui. Ok?
Abraço.
Excelente reflexão. A respeito do tema, uma frase que gosto bastante é: “O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano.” (Isaac Newton)
Excelente, Pedro. Muito pertinente!
Grato!
Textos muito importantes e esclarecedores.
Teorizam uma realidade que se espalha por aí, que alimenta uma série de egos cujos princípios deixam muito a desejar. No pequeno e no grande círculo. Neste último é ainda mais triste, porque os exemplos deveriam vir de cima, de quem tem o controle e o poder. Mas são os primeiros a aceitar postos, sem qualquer pudor, para os quais não estão preparados nem conhecem em profundidade. Porque o sistema, naturalmente, alimenta isso.
E assim… os CV’s vão ficando mais “ricos”!
Verdade, Dulce. Obrigado pelo comentário!!!