Buscar compreender o sentido do que fazemos, ou queremos fazer, identificar-se com o propósito e abraçar a causa que lhe traga prazer e realização é das atitudes mais inteligentes que a pessoa pode fazer, em qualquer momento da vida. Assim, é válido desde o início da carreira profissional até a fase da maturidade/aposentadoria. Isso é requisito obrigatório em qualquer exercício de planejamento de vida. Não é por acaso que, no contexto do grande fator Autoconhecimento e Espiritualidade, busco sempre orientar e estimular esse exercício como condição necessária para a elaboração de um bom projeto de vida, seja pessoal, seja profissional.
Quem atua para uma causa que lhe é verdadeira e valorosa vive melhor, demonstra maior capacidade de resiliência e motivação. Comprovações a esse respeito não faltam. Aliás, diria que a busca do sentido da vida é um exercício de espiritualidade dos mais nobres!
Reflita sobre isso, sempre, pois a felicidade autêntica passa por aí.
Aproveito para reproduzir breve texto que publiquei na minha fanpage, no Facebook, no último dia 23, com o título O que dá sentido para a sua vida? Leia a seguir:
Uma pessoa precisa de aproximadamente 10.000 horas de estudo e prática em determinado assunto para se tornar um especialista de ponta. Nascer com habilidades inatas não determina, por si só, aquilo que você será. Segundo os estudiosos/pesquisadores do comportamento humano, com esforço e dedicação é possível alcançar a condição de especialista em qualquer área.
Agora, também só isso não basta! Por que existe tanta gente que não se adapta ao trabalho que executa, mesmo sendo excelentes profissionais, que se desencantam, se estressam, chegando até mesmo à depressão? Esses profissionais, muitas vezes, não aprenderam a respeitar suas próprias habilidades e acabaram caindo no engodo do lucro, ou segurança/estabilidade, sendo levados fundamentalmente pelo aspecto financeiro (ou lucro direto) como motivo principal para exercer uma carreira.
Desenvolver a excelência é possível mesmo sem nenhuma aptidão inicial na área, mas exercer a maestria é muito melhor quando gostamos daquilo que fazemos, ou quando temos habilidades inatas que facilitam o exercício da atividade, não é verdade?
Assim, identificar seus pontos fortes, ter clareza dos seus talentos e habilidades diferenciadas é fundamental para um bom encaminhamento profissional. Só assim se chega ao chamado “estado de fluxo”, que é a condição de fazer mais, ser altamente produtivo(a), sem sofrimentos, porque está trabalhando com o que gosta e com o que de fato quer fazer.
Ter clareza do que dá sentido para você é um requisito crucial nesse planejamento de vida. Vale fazer esse exercício!
Para tanto, busque ajuda de um especialista de confiança!