Nos nossos relacionamentos interpessoais, nos ambientes sociais, familiares, profissionais e em todos os outros, notamos pessoas que têm jeitos diferentes. Uns se mostram mais falantes, abertos e espontâneos, enquanto outros demonstram mais reserva nas atitudes, são taxados de desconfiados, podendo até ser rotulados como antissociais. Algumas pessoas dizem logo a que vieram, demonstrando mais claramente se estão satisfeitas, alegres ou não. Outras, contudo, ficam na delas, e dificilmente percebemos se estão tranquilas, felizes etc., salvo quando privamos da sua intimidade. Aqui entram em cena as figuras do introvertido, do extrovertido e do tímido.
A propósito disso, o que você entende por timidez, introversão e extroversão? Pode ser que os conceitos de pessoa tímida e introvertida estejam confusos para você. Se não houver clareza, corre-se o risco de fazer uma leitura equivocada do outro, ou até mesmo de ser inconveniente na convivência e nas interações.
Para facilitar o seu entendimento a esse respeito, reproduzo o interessante texto “Introversão não é doença nem frescura”, postado no Blog do Palhão, em 23.7.2015, a seguir:
Introversão não é doença nem frescura. Também não confunda com timidez. A última, é o medo de ser julgado pelo que você diz ou pensa, levando a pessoa a se retrair. Por outro lado, a introversão é a maneira como a pessoa interpreta a interação social. Enquanto, para os extrovertidos, é sempre energizante estar rodeado de pessoas, nós, introvertidos, gastamos energia quando estamos nesse cenário…
Não quer dizer que odiemos as outras pessoas, ou que nunca queiramos estar com elas. Claro que precisamos da família, dos amigos e da sociedade, da mesma forma que qualquer pessoa. Entretanto, após estarmos com muita gente, por mais que as amemos, precisamos do nosso tempinho para recarregar.
Não vale dizer que já passamos muito tempo sozinhos no trabalho (dependendo do trabalho), ou na academia, ou no curso de inglês, ou onde quer que seja. Precisamos de tempo sozinhos fazendo aquilo que gostamos, aquilo que é capaz de nos “desligar”.
Ainda, não significa que achemos a vida ruim, penosa, ou chata. Nada disso! Gostamos de estar vivos, das pessoas, da ciência, do trabalho, dos estudos, do universo e tudo mais. É recompensador saber que somos especiais na vida de outras pessoas e, apesar de não sermos tão bons em exprimir o mesmo, há muitas pessoas especiais em nossas vidas. Porém, quando estivermos com a bateria fraca, não estaremos muito sociáveis. Então, se não toparmos algum programa, não se preocupe: você não ficou menos especial de repente. Somos nós que precisamos passar um tempo a sós para colocar a cabeça no lugar e recompor as energias. Por favor, não pense que somos chatos, antissociais, egoístas ou depressivos. Nós só queremos estar bem para retribuir seu amor da melhor forma.
E conclui a publicação com a imagem abaixo, retratando a personalidade do tipo introvertido:

Fonte: https://lucaspalhao.wordpress.com/2015/07/23/introversao-nao-e-doenca-nem-frescura/
Amanhã trarei um texto bem mais detalhado sobre esse tema, na expectativa de que você consiga facilmente identificar se determinada pessoa é introvertida ou extrovertida. Fique de olho!
Fico feliz que meu texto tenha sido útil!
Obrigado por republicá-lo.
Um abraço,
Lucas Palhão
Sim, caro Lucas, abriu espaço aqui no blog para esclarecer meus seguidores sobre a introversão e, no embalo, aumentar também o entendimento sobre extroversão e timidez.
Eu que lhe agradeço.
Abraço,
Clovis
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