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Reproduzo reflexão muito interessante, pertinente e feliz, do amigo Arnaldo Costa, postada hoje em seu blog Homens, Vamos Despertar, a respeito de LIBERDADE.
A sua reflexão veio em boa hora. Tenho pensado e escrito um bocado sobre felicidade. E tenho observado que, entre tantas variáveis que levam a pessoa a se sentir feliz – a ter uma felicidade plena, verdadeira, autêntica e até mais duradoura -, o fator liberdade tem um peso bastante significativo. Facilmente já se concluiu que, sem a existência de liberdade (autonomia), as condições que propiciam a felicidade ficam sobremaneira comprometidas.
Leiam o referido texto, objetivo e preciso, que transcrevo a seguir:
“A liberdade do outro estende a minha ao infinito”. Bakunin (*)
Posso tudo, então?
Mas a minha responsabilidade, onde ficaria? A minha consciência estaria subordinada a quem, afinal?
Aquela frase do anarquista Bakunin sempre me inquietou. Ela permite muitas interpretações. Vou filosofar.
Atire a primeira pedra quem nunca se sentiu com algemas nos punhos dentro de um ambiente castrador. Ou convivendo com alguém controlador, que adora reprimir, julgar, criticar. Ou dentro de uma rotina massacrante.
Xô, nos inclua fora dessa!!! Livremo-nos dos abacaxis materiais, psicológicos, emocionais.
E o contrário? Fazendo escolhas sem interferências, sem manipulações, sem ficar escravo de conveniências?
É sublime.Viva a liberdade!
A liberdade é uma enorme conquista. De dentro pra fora. Exercida com responsabilidade, com consciência. Penso que estar livre de opressão externa é sim um requisito desejável para exercer plenamente a nossa liberdade. Mas não suficiente pois a opressão interna pode ser bem maior.
Esta sim o maior desafio!
A minha história passa por aí! E a sua?
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(*) Filósofo, revolucionário e anarquista nascido na Rússia no século XIX. “