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Sábado é dia também propício para curtirmos outras artes aqui no blog, além da já habitual música, como é o caso da poesia. Assim, a pretexto da falta de competência, mas sobretudo de decência por parte dos gestores púbicos e dos políticos pelo Brasil afora, tendo na Capital do País um dos exemplos mais evidentes na atualidade, divulgo o soneto FOGUETEIRA, da escritora, poetisa e colaboradora Sandra Fayad, que apesar de ter sido escrito em 2007 mostra-se atualíssimo!
Não deixa de ser um protesto, um desabafo, mas ao mesmo tempo uma expectativa da poetisa por tempos menos indecentes e mais esperançosos. Acompanha um outro soneto, “BASTA”, que a inspirou!
Vejam a seguir:
“FOGUETEIRA
Sandra Fayad
(Inspirado no Soneto “BASTA!!!” de Sá de Freitas)Se acabasse a angústia, a mentira e a maldade,
E o tempo retornasse ao tempo que JK sonhou,
Eu caminharia pelas Entrequadras da minha cidade,
Traçando os caminhos que Lúcio Costa não riscou.
Se findasse a indecência, a falcatrua e a ganância,
E o povo, uníssono, empunhasse o Hino Nacional,
Brotaria como cavalinhas, vergonha em abundância,
Para encher reservatórios de água e tonéis de cereal.
Se saltassem do Alto Escalão os profanos e destruidores,
Como não se sustentam os podres frutos da mangueira,
Eu colocaria sobre meus pesadelos uma coroa de flores.
Enterraria o desânimo; da desesperança faria fogueira.
Depois iria ao Gramado Central, à Praça dos horrores,
Dançar Quadrilha com meu povo como uma Fogueteira. “
Bsb, 28/06/2007
(eis o soneto)
BASTA!!!!
Sá de FreitasBasta de tanta angústia pela Terra,
Causada pelas mentes doentias,
Que implantam as mais terríveis agonias,
Quando suscitam, sem piedade, a guerra.Basta já de mentira e de indecência;
De ganância e de tanta falcatrua,
Que deixam nossa Pátria quase nua,
De riqueza, recursos, de assistência.Basta de profanar a Natureza;
Basta de destruir tanta beleza,
Basta de ver crianças à sós, sem lar.Basta de inveja e de maledicência,
Para que muitos tenham mais consciência,
E aprendam a conjugar o VERBO AMAR. “
Gostei muito, da prosa poética e do soneto! A verdade é que o amor bastaria, para debelar tanta falcatrua, tanta agonia; o amor a Pátria, ao próximo, a tudo que se refere a Nação. Sem amor, não se respeita nada; se rouba o patrimônio, se vende até a alma, se passa por cima do cidadão.
Bom domingo! Bjs
Excelente esse seu comentário, Lúcia. Assino em baixo!
Bom domingo e sempre grato!
Gostei do sonetto, acho que o autor fala verdade todos nos precisamos de mostrar mas amor….parabens
Grato, Ivana, pela visita ao blog e pelo comentário!
A autora, Sandra Fayad, destacada escritora, tem colaborado bastante com este blog.
Abraço